Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

domingo, 17 de novembro de 2013

Again and again...

Sabe aquela vontade de te mandar um sms as 2 da madrugada?
Aquela vontade de viver tudo de novo?
E de novo?
E de ver teu riso e teu encanto?
A vontade de te ver, te ter de novo.

Mas não, o sonho acabou,
a paixão ruiu,
o amor sumiu,
ou não?

Será que nós estamos fingindo, nutrindo esse desamor?
Esse "não sinto tua falta?"
Quando na verdade sente falta do amor?

Oh Meu Deus,
porque inventaste o amor...
Para os desatentos, os loucos,
os louvores dos poetas,
amantes, dos certos.

Oh amor...
Teu sorriso, meu riso. 

sábado, 9 de novembro de 2013

Sufocando, matando, afogando, acabando... FIM.

Acho que estou sufocando,
sufocando,
afogando...
estão matando, me matando.

Ele quer a morte, anseia a morte...
Ele não quer nada, só isso.
Ele mata, sem dó nem piedade,
mata, pra valer,
mata pra matar.

Vil, monstro,
crápula...

Estão me sufocando, me matando.
Estou me acabando.

Adeus. 

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Meu nome é Palestina



Meu nome é Palestina,
estou machucada, ferida.
Meu nome é Palestina,
estou sendo ferida pela estrela,
meu nome é Palestina.

Palestina sou,
eu e meus irmãos somos Palestina.
Palestina no corpo e no sangue.
Vibrando, cantando, dançando.

Somos palestina.

meu nome é Palestina,
sou filha da guerra, filha da luta,
minha bandeira é hasteada no coração do meu povo.

meu nome é palestina.

Minha bandeira, tem preto do luto das mães, dos filhos, luto da pátria,
tem vermelho que a estrela faz jorrar, tem sangue que a estrela traz.

Meu nome é Palestina,
por fim, na minha bandeira, tem verde,
verde de esperança, esperança de liberdade, de liderança, de paz.

Palestina é meu nome. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Um diferente.

Hoje, postarei um texto, tá, na verdade é uma Poesia, Poesia Sufi.

Vamos lá...

" O que vou fazer, se não me reconheço?
Não sou cristão, judeu ou muçulmano.
Se já não sou do Ocidente ou do Oriente.
Não sou das Minas, da Terra ou do Céu.
Não sou feito de terra, água, ar ou fogo;
Não sou do Empíreo, do ser ou da essência.
Nem da China, da Índia ou Saxônia,
da Bulgária, do Iraque ou Khorasan.
Não sou do paraíso ou deste mundo,
Não sou de Adão ou Eva, nem do Hades.
O meu lugar é sempre o não-lugar,
Não sou do corpo, da alma, sou do Amado.
O mundo é apenas Um, venci os Dois.
Sigo o cantar e a buscar sempre o Um.
Primeiro e último, de dentro e fora,
Eu canto e reconheço aquele que é."

( Jalal Ad-din Muhammad Rumi).
     1207 - 1273.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Culpa, lástima, último.



Me desculpe se sou cruel, as circunstâncias me fizeram assim. 
Me desculpe se sou chorona, a crueldade alheia me fez assim. 
Me desculpe se sou fria, a maldade me fez assim. 
Me desculpe se sou seca, a realidade me fez assim. 
Me desculpe por ser estranha, a vida me fez assim. 
Agora não me desculpo por amar, por viver, por sorrir, por libertar-me, por gritar, por ser invasiva, evasiva e intensa. 
Não te desculpo pelos abraços, pelos beijos rejeitados. 
Não te desculpo pelos gritos dados, pelos tapas recebidos, pelas ameaças dadas. 
Não te desculpo pelos olhares, pelo falar, pelo agir, pelo sentir. 
Não te desculpo por ser assim. 

Não me desculpo por viver assim. 

Desculpas, desculpas?! 
Que mais queres? piedade? misericórdia? 
Tiveres misericórdia, quando te pedi, te perdi, te senti saindo, fluindo para novos ares, fugindo, correndo, gritando por ai. 
Não me culpe por ser assim. 
Te culpe por viver assim. 

domingo, 15 de setembro de 2013

A mulher árabe.

A mulher árabe.        


Esta já nasce fazendo o sargutta, pinta seus olhos com o intento de defender-se dos que a querem mal, de seduzir os que a seduzem.
Esta cobre seus cabelos, com o intento de mostrar sua liberdade, liberdade esta de usar o que quer, de mostrar que há beleza num corpo coberto; em olhos pintados. Numa roupa solta, solta como vento.
A mulher árabe, por baixo de suas roupas, veste uma armadura, que nenhum cavaleiro medieval já usou, esta que só seu amado conhecerá, pois servirá para as horas difíceis, para os momentos de opressão da sociedade.
A mulher árabe é a mulher guerreira, que grita com seus olhos, que fala sabiamente como o vento.
É a mulher que na sua infância, aprende a crer, a crer num Deus que a guardará e a Guiará por todos os dias de sua vida. Ensina teus filhos no amor, ama-os com fervor.
É aquela que ama e guarda seu amado e seus filhos.
É mulher que lavra, que fala pouco, que consegue ser os opostos, o Sol e a Lua, o bem e o mal, o sim e o não.
O dia e a noite.
É a mulher que tem a língua suave, sua palavra não é pesada. É sedutora quando quer impõe suas vontades, suas alegrias e sua força.
A mulher Árabe, é aquela que vive no desconhecido, é a que vive em terra estranha e conserva dentro de si o espírito árabe, o espírito libertário.
É a que vive, sente a vida diferente das outras, a mulher árabe, canta com a alma, com o coração, seu cotidiano é uma trilha sonora... Para algumas, uma trilha sonora mais solitária, outras pura festa e alegria e para outras uma trilha sonora de dor; mas todas carregam a mulher dentro de si, o árabe, as terras, a paisagem, as fortes árvores, as rochas que as ondas batem e elas não saem do lugar.
A mulher Árabe, carrega dentro de si a liberdade, a força, o amor, a paixão, a sedução. Carrega dentro de si a vida, a alegria, a saúde e a força.
Carrega dentro de si a família, a vida.
A mulher árabe é aquela que não desiste, ela aguenta, suporta tudo, vive.
Ela é alegre, é plena, apenas por ser árabe.










sexta-feira, 6 de setembro de 2013

Suspiro [...]


Amor, que fardo pesado que tu és!
Ainda mais quando nos referimos ao amor não correspondido, que jogo de sentimentos, de palavras, um cuidado atrás do outro, um suspiro atrás do outro.
Que fardo!
Que peso!
Como dói não saber o que há do outro lado, como dói não saber do outro, é como ver a flor e não poder sentir seu perfume, é como saber que está tocando uma música e não poder escutar a melodia.
É como saber que é dia, mas não poder ver o sol.
Ah amor, porque faz isso com seus amantes?
Porque não larga-os a beira,
a beira da vida,
do acaso,
do caso?

Ah amor, que grande vilão e príncipe tu és.
Vilão de nossa mente e príncipe de nossos corações. 

segunda-feira, 26 de agosto de 2013

Crueldade.







O que você faz é cruel.
É maleficamente cruel.
Tu quebrantaste nossa relação, quebraste o elo de nossa criação.
Tu não quis saber quem iria chorar, não quis saber quem iria sofrer, tu só quis saber você.
Maldoso, vil, animal, monstro, rude e cruel; semente do mal, pesada, cinzenta e podre.
És fruto do maldizer, és inimigo da piedade, é o oposto do bem, és inimigo do amém.
Cruel foste na tua permanência, vil foste nas tuas atitudes, és impiedoso, mata sem dó, jorra sangue nas paredes, sorri e ainda diz "Tchau".

Olhos de serpente, língua de trapo, ouvidos de raposa, pernas de onça e atitude de demônio.
Tu és a pior das criaturas.
Tua casa não tem teto, teu piso não tem chão. Tuas paredes são frágeis, tua cama são pregos. Tua comida é a maldade.

E tu, ainda achas que pode exigir meu amor?
Amor?!
Infelizmente, nem todas as criaturas merecem amor.

quinta-feira, 15 de agosto de 2013

Será?





Ah, não sei dizer, será?
A pergunta é essa mesmo, será que isso está realmente acontecendo, ou novamente é apenas algo da minha cabeça?
Estaríamos nós, negando?
Omitindo?
Diminuindo e até subtraindo?
De que adiantaria, tamanha negação, se um dia todos ouvirão?
Não sei, acho que sei, depois volto na negação.
NÃO, NÃO E NÃO!

...Ou seria sim?


domingo, 30 de junho de 2013

Amar





Sei lá,
acho que esqueci como se ama.
Foi tudo tão diferente, tudo tão intenso. Que agora me pego confusa, sem saber o que fazer.
Muito injusto isso.
Acho que me esqueci como é um relacionamento, acho que isso confundiu minha cabeça, embaralhou meus sentimentos, mudou tudo.

É como diz na música do Nando Reis:
" Pra você guardei o amor
Que aprendi vendo os meus pais
O amor que tive e recebi
E hoje posso dar livre e feliz"

"Pra você guardei o amor
Que nunca soube dar
O amor que tive e vi sem me deixar
Sentir sem conseguir provar
Sem entregar
E repartir".



domingo, 2 de junho de 2013

O Príncipe sem armadura.





Em um vilarejo antigo, encontrava um pequeno cavaleiro, de nome Philip,  bom, nem dá pra chamá-lo disso. Magro, mirrado, bem alto... Ele andava pelo vilarejo tranquilo, usando calça preta, sandálias medievais e uma camisa branca que era grande demais para o seu corpo. 
O seu desejo era ser um Cavaleiro, iguais aos que usam armaduras, das que reluz até o brilho da Lua. 
Mas ele sempre pensava: "Como poderia eu usar tamanha armadura, se sou magro assim?" Se questionava, enquanto passava pelo seu corpo seus olhos tão críticos. 
Uma certa tarde, o cavaleiro sentou-se a beira de um lago, analisando seu reflexo pela água,  ficou a pensar... Pensar na sua vida, no seu desejo, pensar em todas as escolhas que fez, faria e ainda iria fazer. 
Passando pelo vilarejo, ele começou a analisar todos os comerciantes que residiam ali, buscando saber ou entender algo que nem ele mesmo sabia. 
Nesse vilarejo havia o castelo do rei e da rainha, que já haviam passado gerações e gerações de comando dessas terras, já era a quinta geração. E todo o reinado, a sucessão do trono, era feita cautelosamente. Mas, dessa vez, como haveria sucessão, se a rainha teve uma menina? 
Então, o rei, tão esperto, estava procurando alguém que pudesse substituí-lo no trono, seguir a sucessão, nem que fosse, com o primogênito da princesa. 
Isso seria decidido entre os cavaleiros e guerreiros do reino. 
- "Aquele que tiver coragem, força, garra e determinação... será meu sucessor ao trono!" - Parece que escuto o rei, com aquela barba branca, a coroa meio torta, sendo arrumada pela rainha. 
A rainha claro, com toda sutileza, aparecia em meio ao povo e dava apenas um sorriso, um sorriso do qual era aclamado pelas multidões. Esta, usava um vestido azul, bem longo, sua coroa era cravejada de brilhantes, brilhava mais do que a coroa do rei, o que o deixava com um pouco de inveja. 
- "Precisava sua coroa ser mais bonita que a minha?" - Resmungava o rei. 
- " Sim meu querido, não sou a rainha?" - Retrucava ela, olhando-o e dando um singelo sorriso.
-"É." - O rei, dava sua resposta curta, objetiva e nada agradável. 
É claro que a rainha sabia, que naquela hora que o rei dizia seu grande e gordo "É", ela precisaria tomar alguma atitude. 
A mais plausível, foi pedir ao cozinheiro que fizesse javali para o jantar. 
A princesa, hum, essa dava trabalho! 
Ela se irrita com o Corselet e se cansa dos afazeres reais. Mas se interessa pela caça, pelas lutas. Sim, ela é vaidosa, como toda princesa e sucessora do trono, mas tem seu lado rebelde. 
Falarei pouco sobre ela. Ela era muito bela, desejada por muitos Guerreiros, mas também, os desprezava na mesma proporção. 

Mas, voltando ao cavaleiro, Philip; numa tarde resolveu visitar um amigo, no meio do caminho, através de uma porta, viu três Cavaleiros do reino, conversando e experimentando suas novas armaduras. Ele entrou, como sempre muito calmo e só observou. 
Sentou-se num banco de madeira e ficou olhando... 
- "O que queres aqui?" - Resmungou um dos cavaleiros mal encarados, com barba e bafo de rum, que dava pra sentir de longe .
- "Nada, apenas olho". - Disse Philip. 
- "Deixe-o em paz!!" - Gritou o ferreiro, um senhor mais magro que Philip, baixinho, corcunda,  usando uma blusa velha, descalço e calças até os tornozelos, uma visão bem peculiar. 
-"Quer usar uma armadura dessa pequeno?" - Disse o outro cavaleiro, baixinho, mal encarado, barrigudo, mas que para o rei, ainda tinha algum propósito de permanecer lá. 
- "Quem sabe eu não use, um dia". - Disse em voz baixa Philip. 
- " HA HA HA HA HA HA HA HA HA HA HA HA HA" - Todos os cavaleiros soltaram uma gargalhada grossa, mal educada e mal encarada para Philip. 
- "Quem pensa que és pequeno? Achas que cabe numa armadura feito essa?" - Indagou um dos cavaleiros. 
- "Pode esta não me servir, mas um dia acharei uma que seja feita para mim" - Retrucou Philip com certa tristeza mas confiante mesmo assim. 
Um dos cavaleiros bateu na armadura de aço e disse: - "Para usar esta armadura, precisa ser corajoso, forte, bonito, elegante e ágil, tem algumas dessas características pequeno?" 
Philip pensou, pensou... e achou sua resposta. 
- "Ok, disse Philip. Posso não ser forte, ágil... mas sou corajoso, bonito, elegante e sou inteligente! Algo que não tem, pelo visto". 
Um dos cavaleiros ficou vermelho de raiva! 
Disse: "Como não sou inteligente?" 
Philip respondeu: "Como poderia ser inteligente, se para vestir a armadura precisa da ajuda do ferreiro?". 
Philip disse isso, vendo a dificuldade com a qual o cavaleiro tentava entender sua vestimenta. 
O cavaleiro bufava e Philip resolveu ir embora. Foi a casa de seu amigo e disse: 
- "Sabe as lutas e disputas que ocorrem no reino?" 
- Sim, disse o amigo. 
- "Pois então, eu farei!" 
O amigo afogou com o pão que comia e disse: 
- "Estás louco Philip? Já viste o tipo de cavaleiro que compete lá? Não terás chance! Será esmagado como uma formiga! Pior, como um carrapato!".
Philip o olhou, criticando a crítica do amigo, terminou seu rum e foi embora. 
No dia seguinte, foi ao reino e falou ao guarda: 
- Por favor, avise seu rei que eu,  Philip do vilarejo Algoz, estarei nas disputas amanhã!". 
O guarda o olhou, o olhou novamente, descrente, mas fez sinal que sim com a cabeça e Philip seguiu seu caminho. 

O dia seguinte chegou, tão esperado, o dia da batalha. 
O amigo de Philip estava batendo em sua janela desesperado. 
- "Philip! Philip! Desista disso seu maluco! Vai pôr sua vida em risco!!" - Ele exclamava com tanta vontade, que até se perdia nas palavras. 
Philip abriu a janela, deu sinal para que seu amigo esperasse, se arrumou e saiu. 
O amigo, sem entender nada, se Philip iria desistir ou não, resolveu ir junto com o amigo. 

No caminho, o amigo o olhou e disse: 
- "Philip, em nome do rei! Onde está sua armadura?" 
Philip olhou para si e disse: - "Não vê que não carrego e não possuo nada?". 
O amigo, desacorçoado, balançava a cabeça, fazendo vários "nãos", tentando entender que loucura ela aquela de Philip. 
O amigo disse: 
- "Deixe então que eu arrume algo para que possa usar de arma, seja um facão, uma espada? Posso conseguir espada com o Joca!"
Philip fez que não com a cabeça e disse:
- "Meu caro amigo, tenho algo que os cavaleiros não tem..." 
E seguiu. 
O amigo o olhou, vendo-o seguir e disse: 
- "SERIA A FALTA DE JUÍZO??"
Mas acredite, nada impediria Philip de seguir sua jornada. 

Chegando no local, a praça de torneio estava lotada! Pessoas de todos os vilarejos locais e os mais afastados resolveram vir. Philip então se apresentou e o guarda o reconheceu. 
Aquele mesmo moço magro, mirrado, da calça comprida, sandálias medievais e camisa tão larga que caberia dois dele. 
E para sua surpresa, quem era seu oponente? Nada mais, nada menos, do que o mesmo cavaleiro que estava vestindo a armadura no ferreiro, o mesmo que riu da cara de Philip. 
Quando o cavaleiro o viu, abriu aquele sorriso malicioso já imaginando que seria morte súbita. 
Mas antes, há as apresentações.  
O rei, sua soberania máxima, olhou e disse: 
- "Menino, porque está sem armadura?" 
Philip olhou e disse: - "rei, todo poderoso, perdoe-me se estiver em trajes inadequados, mas não possuo armadura alguma." 
O rei intrigado pergunta: 
- "E se for morto meu caro jovem?" 
Philip respondeu: 
- "Morrerei com orgulho de ter lutado honestamente Senhor." 
O rei, espantado com a resposta, contentou-se e sentou-se no trono. 
A rainha olhou para a princesa e disse:
- "Vá até lá. Olhe-os." 

A princesa, desceu, chegou próximo a Philip, mas foi ao lado do grande e robusto cavaleiro de armadura. 
Ele disse prontamente: 
- "Princesa! Viu como minha armadura reluz?" 
Ela olhou, chegou bem próximo e disse: 
- "Realmente, reluz e posso até ver o reflexo de meus olhos". 
Philip cabisbaixo, sem entender; suspirou fundo e permaneceu em posição. 

O cavaleiro, achava que fora a luta, havia ganhado a confiança da princesa. Até o sorriso dele havia mudado. 
A princesa então chegou e parou em frente a Philip. 
Ela perguntou: 
- "Porque não me olha nos olhos?" 
Ele respondeu: - "Poderia eu, nesses trajes, olhar nos olhos de vossa alteza?" 
- "Se não me olhares em vida, olharia em morte?" - Retrucou a princesa com um leve sorriso. 
- "Olhar-te-ei então". Disse Philip. 

A princesa o rodeou, rodeou, rodeou e disse: 
- "Não precisou e nem precisará de armadura!"
O rei muito assustado, ameaçou levantar do trono, mas a rainha o segurou. 
O povo ficou apavorado. 
Ouviam-se comentários ao fundo: 
- "Como pode? Ela é louca?" 
- "Só uma princesa jovem para pensar isso!"
- "Este jovem vai morrer!!"

A princesa chegou perto dele e disse: 
- "Realmente, tu Cavaleiro, não precisa de armadura, armadura que reluz apenas os outros ou o que está por fora. Porque o teu amigo, se for visto na noite, é morto! Olhe como a armadura dele brilha? Será presa fácil aos inimigos." 

- "Cavaleiro Philip, tua armadura, está nos teus olhos.  Ali, eu pude ver o quanto reluz tua beleza."  

O rei e a rainha ficaram surpresos com a frase da princesa. Mas, o que Philip não sabia era, que quem a princesa escolhesse, iria ser o sucessor no trono do rei. 

Philip, o magro, mirrado, o cavaleiro, se tornou o Príncipe sem armadura. 


domingo, 19 de maio de 2013

É, eu sei.



Sim eu sei, podem brigar comigo, mas eu precisava ficar fora um pouco.
Sabe quando as coisas vão aproximando e afunilando?
Pois é.

Precisava pensar, analisar, canalizar.
Sei que para muitos é besteiras, pra outros primordial.
Só sou grata aos que nesse tempo, desde 2010, me são fiéis ao lerem os pensamentos de uma menina, digo menina, porque não importa o quanto cresça; a menina não foi embora.

Ah, aqui é e, sempre será a minha casa, o lugar aonde jogo a bolsa, tiro os sapatos, deito na cama e fecho os olhos. O lugar onde tomo chá, escuto música, escrevo e bebo vinho.

É meu porto seguro, acho que escrever é meu porto seguro. Seria mais fácil expressar-me escrevendo no ar, do que falando, parece que o sangue chega mais rápido nas mãos do que na boca.
Seria isso uma forma de calar-me?
De isolamento? Ah, creio que não.
Mas, um manifesto contra esse falatório no mundo desnecessário, onde todo mundo fala muito, mas não quer dizer nada.
Ah, é até engraçado, minha cabeça, formula mil e uma frases, textos, poemas, mas; quando quero falá-los, eles se perdem, parece que escorrem, para algum lugar do qual não sei. Elas se perdem nesse meio.
Mas entre minha cabeça e minhas mãos?
Ah, elas fluem, feito um fluente.
Fluem como se nada as interrompesse.

Pois é, quando acho que não tenho nada pra escrever, algo sai.
É queridos leitores, as vezes a gente é pego de surpresa.
(: 

segunda-feira, 25 de março de 2013

Blood, fresh, meat.

Hey guys, então, eu estou criando um texto bem legal para um amigo meu, mas enquanto isso, vou atualizar o blog, com um texto que fiz em 2010.
Espero que gostem! ;*





Somos feitos de carne e osso,
pele e músculos,
tendões e ligamentos,
órgãos vitais que funcionam a todo vapor.
Temos sensações, emoções, reações das quais não somos capazes de descrever, só sentir e fazer.
Lágrimas escorrem de nossos rostos por tudo e por nada.
Sorrir?
E há algum motivo para sorrir?
Se a cada vez que eu te vejo meu corpo estremece de medo?
Se a cada vez que profere uma palavra, meus ouvidos gritam de tanto ardor?
Se a cada vez que faz algo, meu coração, minhas veias, e minhas artérias se rompem de dor.

(08/01/2010). 

quinta-feira, 21 de março de 2013

Não gosto.




É, eu sei, acabei de escrever o que "gosto", e porque não escreveria o que não gosto?
Na verdade, não é tão complicado assim.
Não gosto de me sentir perdida, não gosto de admitir certas coisas, não gosto disso.
Na verdade, sabe quando você entra na piscina, ou no mar e se afoga? Ai, quando passa um tempo, tem medo de entrar lá, tem medo do que te aconteceu?
Acho que é isso.
O ser humano tem medo, eu tenho medo.
Mas ai eu me pergunto, como um poeta pode ter medo?
Eu, que já transcrevi tantas palavras incentivando, ou falando de sentimentos meus... e cá estou eu, novamente, falando de sentimentos, mas dessa vez com medo.
Mas eu me pergunto, medo do que?
Medo de me afogar, de bater a cabeça, de disparar o coração.
Medo do futuro, das decisões, medo do público, medo de mim.

Medo, seu malvado, pára de confundir minha mente!

quinta-feira, 14 de março de 2013

Mania de ansiedade.

Tenho mania, tenho mania de ansiedade.

Tenho mania de ficar ansiosa, daquilo que acho que tenho certeza, daquilo que é certo, daquilo que é desconhecido.
Tenho mania de idéias, mania de razões, de feições, sorrisos e abraços.
Tenho mania de achar que tudo vai dar errado, ou que tudo dará certo, e dai, vem a vida, e dá aquela reviravolta e me faz ficar com cara de trouxa.
E lá vem aquela sensação de novo, do devo ou não devo?
É certo ou incerto?
É verdade ou mentira?
É um turbilhão de pensamentos, turbilhão de idéias, das quais nem eu tenho conhecimento de tais. Ou acho que tenho.
É um comum incomum, é uma verdade disfarçada de mentira, é uma frase com um sentimento escondido.
É tudo, é nada.
É, essa mania de ansiedade me faz ser assim. 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Gosto.



Gosto de maquiagem, de olhão, gosto de saia, salto e all-star.
Gosto do que é diferente, gosto do monótono.
Tenho tédio, sou fã de livros, de Chico Buarque, Caetano Veloso e Spice Girls.
Sou como todas, gosto do cabelo do meu jeito e gosto de atitude!
A única diferença, é que mesmo sendo "igual" as outras, sou única.
A decisão é sua, se serei igual para todo mundo, ou única pra você.  

segunda-feira, 11 de fevereiro de 2013

Laços...





É o laço que eu crio com você.
É o laço que você cria comigo.
É o laço que criamos.

Laço que não desatina,
Laço que não estraga,
Laço que fica,
Laço que firma.

Quando penso nos laços, não digo laço de fita, mas sim os laços que criamos com as pessoas que amamos.
Laços com nossos pais, amigos, companheiro(a) e o laço que criamos com Deus, ou com a divindade que acreditar.
Esses laços são permanentes, laços fixos, que duram (alguns, por certo) pela eternidade.
Mas quando penso em outros laços,
Vejo laços que nunca foram criados,
Laços que não foram selados,
Laços que nunca existiram.

Esses laços, no menor movimento, se soltam, e se soltam pra tão longe, que não há como ficar uma ponta, a ponto de darmos outro laço, outro nó.
Laços foram feitos pra serem criados,
dados,
amados,
construídos,
fixados,
selados.

Laços que permanecem,
Laços que compartilham,
Laços que amam,
Laços que ganham.

Há laços que ganham, que amam, que vivem e que sentem.
E há laços que nem "respiram".

Crie laços, laços para a eternidade, porque quando estiver "gasto", ainda haverá laço!

sábado, 26 de janeiro de 2013

Meu Caro,






Sou só um poeta que vive de mera ilusão, ilusão de amores que nunca teve, de viagens que nunca fez, de amizades que ainda mantêm, de visões que têm. Poeta que é poeta, não conta suas histórias.
Poeta que é poeta, conta mesmo, suas ilusões. 

sexta-feira, 25 de janeiro de 2013

Relacionamentos e afins.




Bom, estava eu analisando os relacionamentos alheios, sim, estava pesquisando ou analisando as pessoas. Coisa que mais amo fazer.
E comecei a ver como os relacionamentos surgem, e como eles terminam, até que minha mãe me disse que eu deveria analisar a maneira como esse relacionamento começa... e lá fui eu.
Comecei a ver que existem relacionamentos que começam na amizade, bom, quero dizer que esses relacionamentos surgiram de uma grande amizade que por coincidência virou amor. Esses relacionamentos acho que são os mais fofos, e normalmente duram mais, exatamente porque já existe um histórico de amizade por trás; o que o torna mais interessante.
Existe o relacionamento que começou no amor, bom quero dizer, o relacionamento que quando um olhou para o outro, já se apaixonaram, tá eu sei, é raro acontecer, mas acontece, eu já presenciei.
Bom, esta mera leitora, já presenciou tanta coisa...
Mas há o relacionamento que começa com o sexo, hum.. Não gosto muito desse e lhes digo o porque. Quando o relacionamento começa com o sexo, as coisas não fluem, parece que não há sentimento, mas não estou colocando em pauta aqui, que os namorados que transam no primeiro encontro são inescrupulosos, jamais, quero dizer que este relacionamento é complicado, porque o interesse maior é o sexo em si. Não há conversa, bom se há, não é uma conversa muito profunda, porque normalmente gira em sexo. E normalmente esses relacionamentos acabam mais rápido, porque o sexo desgasta o namoro, começou muito cedo, e quando se procura a conversa ou o amor não se acha mais.
Mas tem o último tipo de relacionamento que é o que  mais gosto, aquele que começa pela inocência. Oh meu Deus... esse relacionamento, tende a durar, só não sei quanto tempo, na verdade há tanta inocência que mal se pensa em amor, eles amam, mas não sentem tão intensamente.
Esses tipos de relacionamentos, os últimos, tendem a ser uma mistura do relacionamento de amor e amigos, porque quando se termina, o que é? É amor ou é amizade?
Fica sem saber, porque começou numa inocência, igual quando somos crianças, quando amamos nossos "amiguinhos", não somos nem namorados e nem amigos, e o amor é tão bonito, porque não há erros, não há diferenças, eles simplesmente se gostam.
É complicado conseguirmos equilibrar esses 4 fatores, não se pode amar muito, a ponto de ficar grudenta, nem ficar tão amiga a ponto dele achar que você não estar interessada, nem ser tão inocente, a ponto de ele achar que você não quer nada. E nem o sexo, a ponto dele achar que você está disponível somente para isso.

Cuidado como você "entra" num relacionamento, ele pode ser a mesma razão pela qual ele terminará.

domingo, 13 de janeiro de 2013

Siga o fluxo.






Muitas coisas mudaram, seja o rumo, a direção ou a diretriz. Ao longo dos anos, não somos mais o que éramos. 
A vida muda, o ciclo se renova, e as coisas vão tomando seu lugar, o vento vai na sua velocidade...
Não apresse a vida, não apresse o fogo, não agite o mar. 
As rochas tem seu lugar, mas de vez em quando, nascem nas tangentes. 
Os rios tem nascentes, os ventos possuem os furacões. 
Siga o fluxo, siga, pois nele se acha o fim.