Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Culpa, lástima, último.



Me desculpe se sou cruel, as circunstâncias me fizeram assim. 
Me desculpe se sou chorona, a crueldade alheia me fez assim. 
Me desculpe se sou fria, a maldade me fez assim. 
Me desculpe se sou seca, a realidade me fez assim. 
Me desculpe por ser estranha, a vida me fez assim. 
Agora não me desculpo por amar, por viver, por sorrir, por libertar-me, por gritar, por ser invasiva, evasiva e intensa. 
Não te desculpo pelos abraços, pelos beijos rejeitados. 
Não te desculpo pelos gritos dados, pelos tapas recebidos, pelas ameaças dadas. 
Não te desculpo pelos olhares, pelo falar, pelo agir, pelo sentir. 
Não te desculpo por ser assim. 

Não me desculpo por viver assim. 

Desculpas, desculpas?! 
Que mais queres? piedade? misericórdia? 
Tiveres misericórdia, quando te pedi, te perdi, te senti saindo, fluindo para novos ares, fugindo, correndo, gritando por ai. 
Não me culpe por ser assim. 
Te culpe por viver assim. 

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