Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

quinta-feira, 31 de outubro de 2013

Meu nome é Palestina



Meu nome é Palestina,
estou machucada, ferida.
Meu nome é Palestina,
estou sendo ferida pela estrela,
meu nome é Palestina.

Palestina sou,
eu e meus irmãos somos Palestina.
Palestina no corpo e no sangue.
Vibrando, cantando, dançando.

Somos palestina.

meu nome é Palestina,
sou filha da guerra, filha da luta,
minha bandeira é hasteada no coração do meu povo.

meu nome é palestina.

Minha bandeira, tem preto do luto das mães, dos filhos, luto da pátria,
tem vermelho que a estrela faz jorrar, tem sangue que a estrela traz.

Meu nome é Palestina,
por fim, na minha bandeira, tem verde,
verde de esperança, esperança de liberdade, de liderança, de paz.

Palestina é meu nome. 

domingo, 27 de outubro de 2013

Um diferente.

Hoje, postarei um texto, tá, na verdade é uma Poesia, Poesia Sufi.

Vamos lá...

" O que vou fazer, se não me reconheço?
Não sou cristão, judeu ou muçulmano.
Se já não sou do Ocidente ou do Oriente.
Não sou das Minas, da Terra ou do Céu.
Não sou feito de terra, água, ar ou fogo;
Não sou do Empíreo, do ser ou da essência.
Nem da China, da Índia ou Saxônia,
da Bulgária, do Iraque ou Khorasan.
Não sou do paraíso ou deste mundo,
Não sou de Adão ou Eva, nem do Hades.
O meu lugar é sempre o não-lugar,
Não sou do corpo, da alma, sou do Amado.
O mundo é apenas Um, venci os Dois.
Sigo o cantar e a buscar sempre o Um.
Primeiro e último, de dentro e fora,
Eu canto e reconheço aquele que é."

( Jalal Ad-din Muhammad Rumi).
     1207 - 1273.



quinta-feira, 24 de outubro de 2013

Culpa, lástima, último.



Me desculpe se sou cruel, as circunstâncias me fizeram assim. 
Me desculpe se sou chorona, a crueldade alheia me fez assim. 
Me desculpe se sou fria, a maldade me fez assim. 
Me desculpe se sou seca, a realidade me fez assim. 
Me desculpe por ser estranha, a vida me fez assim. 
Agora não me desculpo por amar, por viver, por sorrir, por libertar-me, por gritar, por ser invasiva, evasiva e intensa. 
Não te desculpo pelos abraços, pelos beijos rejeitados. 
Não te desculpo pelos gritos dados, pelos tapas recebidos, pelas ameaças dadas. 
Não te desculpo pelos olhares, pelo falar, pelo agir, pelo sentir. 
Não te desculpo por ser assim. 

Não me desculpo por viver assim. 

Desculpas, desculpas?! 
Que mais queres? piedade? misericórdia? 
Tiveres misericórdia, quando te pedi, te perdi, te senti saindo, fluindo para novos ares, fugindo, correndo, gritando por ai. 
Não me culpe por ser assim. 
Te culpe por viver assim.