Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

segunda-feira, 3 de setembro de 2018

A arte morreu.



Hoje a arte morreu.
Ela deu adeus ao tempo.
O tempo zerou.

Séculos e séculos de história
consumidos pela chama do fogo.
Tornando-se em brasas.

Histórias,
culturas,
povos,
nações,
tudo se apagou.

Que triste ver,
a falta de amor.
Que triste ver,
que tudo se acabou.

Nosso passado foi engolido rapidamente,
foi apagado do mundo,
riscado da história,
foi dado adeus ao nosso povo.

Antes nunca tivéssemos nascido!
Tivesse, por um breve momento,
esse fogo abrasador que consumiu a história, nos consumisse!
Quem sabe, consumindo a natureza humana,
o homem vil, covarde,
assassino,
nossa história parasse no tempo.

É uma pena que o tempo não para,
o relógio não perde seu ritmo,
a história não volta atrás.

Uma pena que os grandes artífices não existam mais,
uma pena que as tecelãs não estejam mais vivas,
que os grandes reis perderam seus reinos, mas nunca sua majestade.
Uma pena que os animais estão extintos,
Uma pena que o mundo esteja caminhando para a beira do precipício.

Uma pena que nós sejamos o culpado disso.


Uma pena.


Perdão Senhor,
Perdão grandes homens e mulheres do passado!
Perdão animais gigantes que habitaram nesta terra!
Perdão natureza!
Perdão reis e rainhas!
Perdão aos povos e as nações!
Perdão aos desconhecidos por nós!

Perdão por nossa incredulidade,
por nossa descrença,
por nossa omissão,
por nossa destruição!

Nunca, jamais seremos capazes de um dia
fazermos o que fizeram.
Jamais seremos capazes de resgatar tamanha perda.
Jamais seremos capazes de restituir o que foi perdido.
Jamais seremos capazes de nos desculpar...
Porque nenhuma desculpa seria suficiente.


Luto pelo Museu Nacional - Quinta da Boa Vista.
A mais antiga instituição científica do Brasil e um dos maiores museus de história natural e antropologia das Américas.


Perdão! 

sábado, 3 de fevereiro de 2018

Tu, que usas óculos.



Dizem que é estranho quem usa óculos,
chamam até de "quatro olhos",
mas eu sou louca,
louca pelo seu óculos.

No teu abraço,
você não quis me colocar pra dentro do peito,
muito pelo contrário,
nossas almas se tornaram uma
por inteiro.

Da sua risada sem jeito,
dos seus olhares em meio a multidão,
pelo seu jeito bobão,
eu me derreto.


Te guardaria dentro do peito,
mas é um lugar tão pequeno!
Te guardo dentro da alma,
para que me deixes calma.

Antes fosse um cavaleiro,
mas se o fosse,
morreria no primeiro ensejo!

Prefiro que sejas assim,
de sorriso tímido,
mas que sorrias pra mim!