Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Nós.

Nós dois.
Sem nós
Só nós.

Sem mais,
Nem porque
Só nós
Apenas laços
Sem nós.

Nós que somos dois
Dois que são um
Um que não vive sozinho
Dois que não vivem sós.

Nós
Somente nós
sem laços,
nem pedaços,
nem nada despedaçado
apenas junto
colado
consertado
criado.

Nós
só nós
somente nós
sem mais ninguém.

terça-feira, 29 de novembro de 2011

Princesas...



Toda menina e toda mulher no fundo é uma princesa, ou pelo menos quer ser uma. 
Não digo pelas obrigações, reino, príncipes, viagens... 
Mas pela ilusão de que tudo é perfeito. 
De que as coisas podem ser melhores, de que não há mentira, mesmo havendo um único vilão (que no fim sempre se dá mal), na ilusão da beleza, da tranquilidade. 
E uma pergunta: As princesas eram felizes?
Aquela famosa cena em que ela está trancafiada num torre... será que ela não queria sair dali correndo?
Será que necessariamente elas queriam esperar o Príncipe Encantado ou a vontade delas era viver? 
Viver pelo mundo, correr em direção ao vento?
A ilusão que temos das Princesas, está errada, ou pelo menos elas eram muito oprimidas. 
Não podiam fazer nada, apenas esperar ou cozinhar, ou ficar no quarto o dia inteiro... 
Era cansativo. 
Sim, tenho que admitir, as jóias, coroas, vestidos, sapatos, palácios; sim, atraem a atenção de qualquer mulher. 
Mas isso não forma personalidade nem caráter. 
Isso é formado com coisas não palpáveis, e sim, com ensinamentos. 
E o príncipe encantado, que sempre chegava na hora certa, ou quem sabe tarde demais. 
Será que mesmo os anos se passando ainda as mulheres desejarão ser Princesas? 
Ou elas desistiram porque viram que era difícil demais? 

sexta-feira, 18 de novembro de 2011

Porque mudar?

-

Quando penso de onde surgiu o relacionamento, logo penso: antes surgiu o amor.
Quando penso onde surgiu o amor, penso: começou com a amizade.
E o compromisso ou relacionamento?
De onde eles surgiram?
E pra que eles servem?
Não digo que os relacionamentos foram criados para acorrentar, ou algemar uma pessoa a outra, mas sim para complementar-nos.
E assim vivemos.
E quando temos um relacionamento, estamos indiretamente comprometidos a outra pessoa.
E nós quando nascemos somos livres, na verdade nascemos sozinhos e morremos sozinhos, mesmo acompanhado com alguém do lado, morremos sozinhos.
E as vezes me pergunto o que faz alguém desistir do comprometimento?
Se temos algo tão sólido, como um prédio, em que a estrutura, a base, o alicerce está firme; não há como esse prédio cair.
E esses "alicerces" são a confiança, o amor, o respeito, o carinho, a gratidão, a educação.
O "prédio" em si, ai sim; entra a tão famosa física e química!
Mas me pergunto o que te faz mudar?
O que te faz mudar de uma relação sólida para uma, vamos dizer assim; curtição?
O que te leva a cometer isso?
Seria a curiosidade por algo novo, por estar tanto tempo com a mesma pessoa?
O que será que aconteceu com as pessoas, já que antes, os relacionamentos eram mais sólidos, o ser confiável e confiar era mais verdadeiro?
E será que as pessoas mudaram, e ai com isso, os valores mudaram?
Se o amor é uma coisa tão bonita, tão doce, porque mudar para algo que não vai te acrescentar em nada?
Um "relacionamento passageiro" em que nada se constrói, em nada ele está baseado?
Isso não é relacionamento, nem nome existe para isso.
Hoje em dia, chamam de "ficar", mas ficar para mim e para mais centenas de pessoas é apenas estar ao lado da pessoa, como companhia, ou apenas aquela pessoa que se senta ao seu lado no consultório médico.
Uma pessoa muito especial pra mim, me disse o seguinte: - As vezes é como "trocar chocolate por doce de feijão".
E ele está certo.
É trocar algo que te faz bem, por algo que vai te dar indigestão, psicológica ou fisiológica; como preferir.
Até as amizades não são mais sólidas.
É engraçado porque se continuarmos assim nem os prédios serão mais firmes.
É porque você vê curiosidade num "novo" corpo, "nova" boca, "novo" jeito?
Se for isso, então estamos ficando enjoados das pessoas, e está havendo a necessidade desse rodízio físico e emocional, onde indiretamente todo mundo é de todo mundo?
Assim, não tem graça.
Entendo que as pessoas tem defeitos, e que as vezes nós enjoamos, ou nos estressamos, ao invés de mudar tão drasticamente e tão rapidamente, porque não tentar mudar juntos?
Tentar construir algo juntos, diferente, mais concreto e sólido?
E na maioria das vezes quando há essa troca, sempre é para algo pior, coisa que nunca entendi.
Será aquela relação do chocolate e do doce de feijão?
E as pessoas que fazem essas "trocas" nunca admitem, ou não sabem explicar o porque de uma mudança tão drástica e paradoxal.
O sentimento se tornou tão ínfimo a ponto de realizar uma troca?
E acho que não há a necessidade dessa troca quando amamos, porque já diz, "O amor é cego".
Realmente, quando amamos, só enxergamos a pessoa amada, e nada além dela.
Mas também isso pode se virar contra nós, no momento em que não vemos o que estamos fazendo por estarmos cego, e acabamos matando o amor de alguém.

Não deixe que o seu amor se torne cego e você seja "obrigado" a realizar uma troca. As trocas raramente dão certo, o melhor é trocar sentimentos, gestos, valores morais, onde assim podemos construir uma base, um alicerce tão bem estruturado, que nem uma bomba atômica seria capaz de derrubar.
As pessoas deveriam ter os valores, e tudo o que citei, enraizado como aquelas árvores antigas que vemos na rua, tão difíceis de derrubar, mas tão sólidas, firmes, sensíveis e frágeis; e no final das contas tão belas, que decoram nossas casas, nossa cidade, nosso país, nosso mundo.


Obrigada por me ajudar a compor esse texto.
(A).

domingo, 13 de novembro de 2011

Me diz o porque? [Parte 2]

-

Por 2 anos eu esperei uma ligação, o momento em que ouviria a sua voz.
Faz mais de um mês que vi seu nome no meu celular, e quando eu estava tentando seguir em frente, mesmo que no fundo eu ainda sentisse o mesmo sentimento daquela época, você me telefonou, 3 vezes. 
E você me disse que não havia mais "aquele" sentimento, então porque você me ligou? Pra me dizer o que?
É uma curiosidade que não sei se vou matar.
E as vezes me pergunto, você se esqueceu de mim?
Eu ainda não me esqueci de você. Sim, me envolvi, e as vezes me pergunto, você também se envolveu?
Sei que a culpa foi minha por não ter atendido, culpe o banho então, rs.
E desculpa, ninguém liga 3 vezes por nada, o que você queria me dizer?
Você escreveu : "I cant live without your love era a música"... Foi, era, ou é?
Nunca fui tão boba na minha vida.


"Me diga porque você é tão difícil de se esquecer
Não me lembre eu ainda não esqueci
Me diga porque eu não consigo encarar a verdade
Eu apenas não te esqueci nem um pouco".

sábado, 12 de novembro de 2011

Amor : o sentimento mais ambíguo de todos.




Será que conforme o tempo vai passando nós vamos ficando mais exigentes em relação ao amor? Ou será que porque quando somos jovens acreditamos nos contos de fadas, nós acreditamos em palavras, versos, sonetos que são falados?
Ou porque será que acreditamos no amor, no sentimento mais sincero e verdadeiro?
É difícil dizer se ainda acreditamos no amor, porque se ainda saímos a procura de alguém, será que inconscientemente estamos procurando o amor?
Ou cada vez buscamos nos frustar?
O amor é um sentimento difícil, porque ao mesmo tempo que nos faz sonhar e viver numa fantasia incrível, quando acaba, parece que somos jogados nos sentimos estranhos, confusos, incompreendidos.
Engraçado que quando somos crianças, a nossa concepção de amor é tão pequena e tão inocente, porque bastava o menino gostar da menina e vice e versa, pronto! O amor nasceu.
Nessa época, não importava se o menino era bonito, popular, inteligente, rico, ter vários amigos... não, nada disso tinha importância; o que as crianças querem é apenas o sentimento de gostar.
Quando amadurecemos, ai sim as exigências aumentam, não sei se porque os hormônios ficam aflorados, ou porque começamos a pensar e analisar mais tudo que esta a nossa volta. Ai sim começam os problemas.
Não queremos "namorar" aquele porque ele é estranho, ou porque não é tão bonito quanto o outro. E os meninos, julgam a menina por aquela ser mais bonita, ou ser tão sociável quanto ele.
Se bem que tem uma época, rs; chega a ser engraçado, pelo menos isso acontecia antigamente, devido a ausência de músicas falando de sexo explícito, cantores/atores/modelos/a mídia incentivando adolescentes e crianças a se comportarem quando adultos; quando numa certa idade as crianças não queriam saber de "namorados" porque achavam nojento o beijo, vai entender.
E quando ficamos mais velhos ai as exigências aumentam, porque o "cara" tem que ser perfeito, e a garota a mesma coisa. E porque? nenhuma dessas exigências nos deixam mais felizes, nem tornam a relação melhor.
Se eu disser que nas relações de hoje em dia falta aquela química, alguns dirão que sou louca, mas acho que muita "física" está sendo criada nos relacionamentos e pouca química.
Estamos infelizmente, deixando todo aquele romantismo de lado, toda aquela doçura, inocência que existia, mesmo que por trás dessa inocência houvesse uma segunda, terceira, quarta e quinta intenção, rs; mas mesmo assim, antes era mais gostoso amar, havia mais graça, mais paixão, tinha mais adrenalina.
E quando me refiro a adrenalina, não me refiro a adrenalina liberada pelo sexo, mas sim aquela de quando vemos a pessoa que amamos, já que sabemos que a adrenalina é um hormônio que normalmente nos deixam feliz.
Não estou aqui sendo moralista nem nada, somente acho que o romantismo, as juras de amor, e toda a beleza que existia sumiu.
Romeu e Julieta são um exemplo de amor exagerado, tanto que um morre pelo outro, sim Shakespeare quis exacerbar o sentimento mútuo de dois jovens, de famílias diferentes, a superarem suas diferenças e poderem viver juntos, já que se amavam muito.
Não precisa desse exagero, mas o cavalheirismo e o romantismo não podem ter morrido, ou será que nós seres humanos ficamos tão descrentes do amor, que "enterramos" essa memória de Romeu e Julieta?
A ponto de insistentemente e insaciavelmente as pessoas buscarem em corpos, lábios, carros, casas, um pouco de amor? ou quem sabe apenas estão tentando procurar as migalhas de romantismo que se perderam no tempo?
E dai quando ficamos velhos, voltamos a ser crianças? porque as exigências são menores, porque nos sentimos menores?
Uma das "histórias" mais belas sobre o romantismo na terceira idade é o NEOQAV, um "romance" do século 21 que me faz pensar: O amor, o romantismo ainda existe.
Ele existe dentro de cada um de nós, na memória, no mais profundo de nossa alma e nosso coração.
Posso dizer isso porque eu encontrei.

"Que doce sorriso você tem
Não se compara ao de ninguém
Agora digo porque sei

Pois é verdade, sempre esperei
Até quando apenas nos sonhos te encontrei
Uma certeza te mostrei
La no fundo agora sei! nunca te vi, sempre te
Amei!!

quarta-feira, 9 de novembro de 2011

A imperfeição da Perfeição.

Quem acha que não tem defeitos e que é perfeito que atire a primeira pedra.

Inúmeros atirariam, e eu te direi o porque, difíceis são as pessoas que admitem seus erros, suas imperfeições, se acham a oitava maravilha do universo. Sendo que há só sete.
Deus nos fez a imagem e semelhança dele, pelo menos isso que aprendemos ao longo de nossas vidas, e sabendo que o corpo humano é tão frágil a ponto de pegar uma doença, logo penso: aonde está a perfeição?
Perfeição é aquilo que não quebra, que não estraga, não envelhece com o tempo, é aquilo que não adoece, que não mente, engana, mata, como diz; é perfeito.
O significado da palavra perfeição é julgado erroneamente. Alguns dizem que ser perfeito é ser belo. Outros que ser perfeito, é fazer tudo nas míseras 24 horas do dia que temos, outros ainda dizem que é ser um exemplo para todos. Mas quem nunca cometeu erros? Quem nunca mentiu, uma vez se quer? Para infelizmente não magoar alguém mesmo não querendo, ou quem sabe roubou chiclete numa padaria? Ou quem sabe nunca magoou alguém? Ou uma coisa que a maioria dos adolescentes fazem: mentir para os pais.
Todo mundo já fez isso. Todo mundo.
Então, você não é perfeito.
Ai me deparo com pessoas que dizem que uma menina não é perfeita por ser "gorda", usar aparelho, não gostar de um tipo de música, usar um tipo de roupa, falar de um jeito diferente, pensar, diferente, agir diferente, ai eu digo, sim ela é perfeita.
Sim, ela já deve ter feito tudo aquilo que citei, ai alguém diria: então ela não é perfeita. Eu digo: é sim! Ela é exatamente igual a você, tem tudo igual, é feita do mesmo "material", faz as mesmas coisas, vê da mesma forma, porque os olhos dela não são diferentes, a boca dela não é diferente, nem o cabelo.
Ambos são iguais. Mas porque chamam ela de imperfeita?
Imperfeito(a) é aquele que não acredita em si mesmo, ou quem sabe ainda não bota fé no outro, ou não ajuda o outro.
Imperfeitos são as pessoas más, são os que se acham melhores.
Perfeitos são os que gostam de si mesmos, não a ponto da idolatria do próprio corpo, porque este se deteriora, envelhece, mas ao ponto de saber que é uma máquina super potente, capaz de respirar "sozinha", falar, andar, correr, dançar, amar, sentir quem sabe a água do mar pelos tornozelos, a areia nos cabelos, saber distinguir mais de 5 milhões de aromas, saber pensar e agir.
Não julgue, nem chame ninguém de imperfeito, porque nem você é.
Mas, nunca diga a si mesmo que é imperfeito, porque quem te fez foi Deus, e dá uma olhada no mundo, acha que Deus faria algo imperfeito?
Garota, o cara que diz que você é feia, ele é imperfeito, porque ele não reparou no jeito que você mexia o cabelo, não reparou no fundo dos seus olhos, não reparou na maneira que você fala com ele.
A menina que te esnoba, ela tem inveja, porque você tem um sorriso que ela queria ter, não porque os dentes são perfeitos, mas porque a sinceridade que você passa ela não tem, já que o sorriso dela é falso; e o seu não.
A vizinha que briga com você por deixar a música alta, ela tem inveja da felicidade que você passa.
O "grupinho" que ri do seu jeito esquisito de dançar, tem inveja e vergonha da sua falta de vergonha na cara, tem medo de se mostrar.
O homem que é mal educado com você não percebeu como você foi gentil ao tentar ajudá-lo.
A pessoa que te abandonou não percebeu quantas vezes ela precisou e você ficou ao lado dela.
O professor que te ignorou não percebeu a aluna que você era, que era tão interessada.

Garota eles não viram a perfeição.
Não fique triste, não desanime.
Nós temos um mundo tão lindo e perfeito. Poucos realmente vêem e admiram.


domingo, 6 de novembro de 2011

Blah Blah Blah.






O que há pra falar se não há mente que faça pensar?
Se não há nada pra pensar o que há de se falar?

Estranho né?
Estranho quando não sabemos o que falar, porque nada passa em nossas mentes, ou quando tentamos falar e não conseguimos porque parece que as palavras não saem porque não conseguimos formular exatamente o que pensamos, ou ainda porque é tão difícil falar porque é muito intenso o sentir?
Nunca deixe de falar nada, nunca hesite em nada, porque um dia você pode não ter mais essa chance de falar. Pode não conseguir mais falar, ficar com medo, sentir-se inseguro, medo, qualquer sentimento.

Eu quero falar, preciso falar, quem sabe nem querias ouvir, ou quem sabe é o que precisa, ou eu não saiba nem mais o que escrevo ou falo.
Porque memórias se misturam com sonhos que se condensam com a dura realidade.

Te ver e não te querer, é improvável, é impossível.

Preciso falar...

Sabe quando passamos por algo, um tempo passa e pensamos assim: Nossa, deveria ter falado, aquilo, ou dessa forma.
Eu te achei um fofo, super educado, brincalhão, mas tinha um defeito; morava longe.
É isso mesmo, a infeliz, desgraçada e filha da mãe da distância. Ela acaba ou destrói com qualquer tipo de situação, relacionamento. Você não pode abraçar, dar um oi, ouvir a voz, olhar nos olhos, ver o sorriso de perto, ou menos pegar na mão, nada; absolutamente nada.
Eu estava arrumando algumas coisas aqui no computador e quantos arquivos achei sobre você, sobre um passado ou um presente meio que distante.
Sim, eu gostava do quanto você me fazia sorrir, do quanto ver aquela janelinha me tirava um suspiro do nada, era tão engraçado, você todo sem jeito, ou quem sabe com todo o jeito do mundo.
Não era fútil, não era grosso, chato, irritante e nem é agora.
Eu queria ter dito o que não disse, ter demonstrado o que não demonstrei, não porque não queria ou não sentia, mas talvez por medo.
Medo de estar se deixando levar sem saber que você estaria segurando minha mão.