Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

O Jardim e a Borboleta.



Eu tinha um jardim, muito bonito e muito colorido.
Eu cuidava muito bem desse jardim, até que uma borboleta apareceu...
Quando vi a borboleta, sai e comecei a conversar com ela, a mostrar o jardim.
A borboleta ficou um bom tempo, mas depois não sei se deixei de cuidar do jardim, mas cada vez mais a borboleta começou a se afastar.
Comecei a ficar preocupada, mas continuei cuidando do jardim, esperando a borboleta.
Quando dei por mim, a borboleta sumiu.
Clamei, clamei e a borboleta não voltou.
Chorei e implorei, pedi a borboleta que voltasse, mas ela não voltou.
Ai, me descuidei do jardim por algum momento, e de repente a borboleta se afastou tanto, que me surpreendi.
Olhava para o jardim me relembrando dos momentos que tive com a borboleta.
-"Borboleta, volte por favor!" Disse eu em alto e bom tom.
E nada dela aparecer.

Mas eu continuei cuidando do meu jardim, até que por um momento, ouvi o bater de asas de uma borboleta, mas não era qualquer borboleta, era aquela...
Eu sai correndo pelo jardim, passei pelas árvores, pulei as flores e lá estava ela.
A minha borboleta.
Tentei conversar com ela, mas foi um diálogo de poucas palavras, não quis muito assunto e estava apressada.
-" Aonde vais com tanta pressa?" Indaguei um tanto quanto brava.
-"Não tenho tempo, passei para dizer que o jardim está legal, parabéns." Me respondeu com tanta pressa que parecia que teria um compromisso tão urgentíssimo que fosse impossível faltar.
-" Mas vai voltar?" Perguntei esperançosa.
- "Ah sim, claro; voltarei". Respondeu a borboleta já tão distante do meu jardim que mal pude ouvir.

Eu continuei a esperar pela borboleta, ela demorou a voltar, mas cada vez que voltava eram visitas rápidas, mal pudia sentir sua presença.
Eu comecei a perceber que de que adiantava chamar a borboleta se o jardim estava desfalcado?
Se faltava as mais belas rosas, as palmeiras, os girassóis, os pássaros.
E entendi, não adiantava eu ficar chamando, então... a solução era cuidar do jardim, fazê-lo atrair outros animais e esperar que a borboleta volte.

Mas a borboleta sabe que o jardim estará aqui sempre aqui.

Alice e o Rato.


Hoje, numa daquelas redes sociais, minha mãe me chamou dizendo: "Filha, qual o livro que está mais próximo e você?"
Eu respondi: Alice e o País das Maravilhas, porque?
Ela retrucou: "Abra-o na página 53, leia a sexta frase...
Eu abri e deu o seguinte: "Dai a pouco, entretanto, escutou novamente uns passos a distância e levantou a cabeça, com uma pontinha de esperança de que o Rato tivesse mudado de ideia e estivesse voltando a terminar sua história".

Eu parei e fiquei pensando, sei que muitos podem dizer: "Nossa! Que absurdo acreditar numa coisa assim..."
Bom, é como eu digo, cada um acredita no que quiser.
Mas voltando... eu fiquei me perguntando, o que estaria acontecendo com Alice para que ela esperasse tão ansiosamente que o Rato mudasse de ideia e terminasse a história?
O que o Rato tinha de tão importante, ou poderia dizer de tão importante para ela que a deixasse assim?
Será que ele a impediria de tomar o drink errado? De a fazer crescer ou diminuir tão bruscamente? Ou quem sabe comer o biscoito e novamente crescer e diminuir?

E porque o Rato não voltou?
Ele achava que não era importante ajudar, ficar com Alice?
O mundo subterrâneo já não era assustador por si só? Ou as armações e trapaças, os gêmeos, yin yang não eram suficientes?

A Rainha Má gritando, esguelando-se : "Cortem-lhe as cabeças!!"
O Rato não sabia de todos esses perigos que Alice enfrentaria? Pelo visto não.
Alice tinha apenas, o tão querido e amável Chapeleiro Maluco. Não se engane com o nome, ele era e é mais são do que muitas pessoas que se julgam sãs de mente.
Chapeleiro Maluco... quando escuto esse nome me vêm uma imagem muito amigável em minha mente. Tão "maluca" quanto o seu nome, mas amigável, definitivamente.
O Chapeleiro Maluco salvou Alice de muitas enrascadas.
Alice, Alice...
-"Que curiosidade menina!" Parece ate que escuto o Chapeleiro dizendo isso.
- "Não me culpe amigo, Minha fome de curiosidade chega a ser tão grande quanto o seu chapéu... "

Alice parecia não se preocupar com o que aconteceria a seguir, sua vontade de se aventurar era tão grande, que seus pés eram insuficientes para tantas viagens. Lidava com as armações de forma tão inteligente quanto a lagarta azul.
Pelo visto o único animal que fugiu aos olhos de Alice foi o Rato, covarde ele... não encarava as aventuras de Alice, as mudanças de graaaaande e pequena. Não suportava o vestido de Alice tão azul que a lagarta invejava.
E o Gato?
-"Que sorriso grande!" Disse a pequena Alice.
- "Minha querida, este sorriso é apenas aparência... olhe nos meus olhos e verás o oposto."
- "Não digas isso! Como pode ficar tão triste com cores tão bonitas que seu pelo forma?" Retrucou Alice indignada.
- "Já que disse isso, retiro meus olhos tristes e fique apenas com meu grande sorriso, para você pequena Alice.".

Alice se sentiu tão bem, que adentrou ao mundo subterrâneo, encontra o Coelho.
-"Mas que coelho diferente!" Disse Alice, reparando em suas botas, óculos, colete xadrez e um pequeno relógio que carregava no bolso.
- "É tarde menina! Me deixe ir embora!!!" - Disse o coelho tão apressado que acabava se atrapalhando nas palavras.
- "Primeiro, diga-me, porque se veste assim?"
- " E queria que me vestisse como? Se não vestir-me assim a Rainha corta minha cabeça!"
Alice ficou tão surpresa com a resposta que ficou com medo de continuar a conversa.
- "Adeus menina! É tarde, é tarde, é tarde! Deixe-me ir."
Quando o coelho estava distante de Alice, virou-se e disse: - "Cuidado com o Rato pequena Alice, ratos não são amigos. Eles vivem nos bueiros e dificilmente entendem nosso mundo. Mais uma vez, cuidado.

Alice acordou, olha quem diria que tudo isso não passava de um sonho?

quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Medo


Medo...

Não tenho medo do escuro, porque maior medo é a solidão, é ficar sozinha, é ficar no escuro da alma.
É não ter e não ver uma luz no fim do túnel.
Não tenho medo de ter o coração partido, porque meu coração se encontra em frangalhos, que nem mil fitas, e colas e mais colas poderiam consertá-los.
Não tenho medo de fantasmas, pois maiores fantasmas são as vozes que ecoam em minha mente, maiores são os fantasmas que chamamos de medo.
Não tenho medo das vielas, pois nela se encontram os assassinos que sempre irão matar uma jovem indefesa.
Mas quem sabe umas casas antes das vielas possa se ver uma velha senhora que lhe ofereça uma xícara de chá, e você sem saber tome, e veja que é veneno.
Saindo da casa da velha senhora, desvie do assassino, enquanto isso, o veneno corre em suas veias lentamente, e encontre uma serpente, serpente esta que se entrelaça em suas pernas, sobe até seus pescoço, lhe enforca um pouco, desce pela mesma perna e vai embora.
Passando mais umas ruas, vê monstro, quem pode dizer se é alucinação ou não?
O monstro vem, vem, vem cada vez mais perto, você chega a sentir sua respiração tão próxima, que seu bafo cheirando a carniça lhe enjoa... ele finca suas garras em seu peito, rasga, você vê aquele sangue escorrer, quando de repente, quando se dá conta, ele saiu correndo.
O veneno se espalha cada vez mais em sua pele. Conforme andas, o sangue vai fazendo uma trilha, uma trilha que atrai cada vez mais monstros, fantasmas, praticamente um circo dos horrores, vindo atrás de você, procurando, sedentes por sangue quem é a vítima tão saborosa que cheira a tanto sangue.
Quando você se dá por si, encontra uma fonte, com água límpida... aproveita e banha-se, retira todo aquele sangue, com isso vê que na espreita está aquele circo dos horrores atrás de você.
Não tem mais saída, não tem para onde ir... está presa, encurralada, pensa que haverá alguma boa alma que poderá salvá-la de tudo aquilo, quando olha pra cima, o tempo se fecha, nuvens bravas, trovões, relâmpagos e tempestades, avisam, gritam aos 7 céus que cairão.
E você só se pergunta: Será este o meu fim?

[continua]

segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012

Minha casa, minha pequena casa.


É engraçado, eu disse que precisava de um momento para mim. 
Mas aqui é como se fosse uma casa, e que "filho" que quando precisa de um tempo para si, fica longe de casa? 
Não dá. 
Não adianta. 
Eu não consigo ficar longe daqui. 
Sei que alguns podem ficar felizes porque eu voltei, outros nem tanto e alguns podem ficar ainda bravos. 
E quer saber? Não ligo. 
Pra quem não gosta do que lê aqui, não sei porque ainda visita. 
Eu estava sem inspiração, tive um sonho muito, mas muito estranho, acordei e meu dia foi normal, mas pensei bastante. 
E pensei que gostava tanto de escrever aqui, gostava de saber também que as pessoas liam e que as pessoas gostavam dos textos. Isso me deixava honrada, porque são pequenos, ou quem sabe grandes versos, de uma poeta, escritora, ou aspirante a essas duas coisas e além do mais anônima que escreve aqui. 
E quando paro pra pensar quantas pessoas nos desejam coisas boas, nos incentivam a escrever, nos dão amor, porque dentro delas está transbordando amor. 
E com isso me senti tão bem, porque desabafei coisas, que não estava suportando mais. E ainda mais coisas que preciso me livrar. 
E dai quando vi o quanto as pessoas gostavam do que escrevia aqui, ou do que poderia transcrever meus sentimentos em formas de palavras, me senti na obrigação de continuar aqui. 
De forma que não fosse injusta com cada um de vocês. 
Não seria correto. 
E com isso eu comecei, ou quem sabe recomecei a ler, percebi por quantas "fases" passei, mesmo eu não sendo a lua, por quantas "peles" troquei, mesmo não sendo uma cobra, por quantos "sentimentos" joguei fora, mesmo eles não sendo um simples papel em que se amassa e se joga no lixo. 
Nesse tempo todo me distanciei de algumas pessoas, o que me deu liberdade para ser feliz, abriu-se mais horizontes para mim, eu me senti mais livre e não presa a um lugar ou uma pessoa, ou a uma "ordem", um único tipo de áudio. 
Eu estava cansada... cansada de ouvir tantas coisas, das pessoas ficarem me criticando, ficarem opinando, controlando, subornando. 
Tudo ando rs. 
E com esse "ando", eu vou continuando enquanto você vai parando. 
Nós as vezes estranhamos as formas, diretrizes, que Deus, astros, universo (o que acreditar) tomam em nossa vida. Nós somos apenas marionetes da vida, marionetes da situação, dos comandantes do universo, dos políticos, da propaganda, da mídia. 
É isso que somos. 
Goste ou não. 
Não sou eu que faço as regras. 
Mas, eu me senti na obrigação, sei que ao ver de vocês, nem deu tempo pra pensar, mas eu garanto, tive muito, muito tempo. 
Tive o tempo necessário pra saber que em hipótese alguma posso ficar longe daqui. É como ficar longe do coração, ou de quem a gente ama, ou dos amigos. Impossível. 
Se você, caríssimo leitor, teve paciência para ler até aqui, sim; é mais um desabafo do que propriamente um texto. 
São coisas, que acho que toda garota e garoto, num momento da vida tem. São estresses que passamos, quando vemos que alguém quer nos ver por terra, nos ver mal. 
Ou quem sabe, aquela pessoa que sumiu e não te avisou, nem deixou bilhete nem nada. 
Ou aquele amigo que não é mais tão teu amigo. 
São para essas pessoas que esse post é hoje. 
Todos merecem ser felizes e todos merecem respeito. 
O sol nasceu para todos, então aprenda a dividir. 
A todas as pessoas (as que querem a minha felicidade, as que querem me ver mal, as que são indiferentes), saibam que aqui continuará, porque a LIBERDADE não tem fim, nem muito menos um ponto final. 
A liberdade é pra sempre, ela não pára. 
Quem quer liberdade quer tudo, precisa de tudo, almeja tudo, porque conhece TUDO. 

Obrigada a todas as pessoas (quaisquer que seja o seu sentimento pelo blog), um muito obrigada.

Muito obrigada por devolver aquela inspiração da qual eu precisava. 
A inspiração mais profunda que tenho, aquela que vêm do âmago da alma. 
Muito obrigada. 


Mas, gostaria de um agradecimento em especial a quatro amigas minhas que com suas palavras, me deixaram tão bem que consegui fazer esse texto e continuar firme: Nanda Salima, Walkiria Menezes, Aninha Santos, Haiyat Raziya. 
Eu amo vocês. s2. 







sábado, 11 de fevereiro de 2012

Tanto faz.

Ultimamente ando tão "tanto faz" que nada está tendo muito significado.
As inspirações diminuíram, os ânimos baixaram.
Não sei o que escrever.
Queridos leitores, me perdoem se me ausentar por uns dias.
Preciso de um tempo para mim.
Espero que continuem lendo, ou quem sabe me acompanhando.
Fico e fiquei muito feliz em saber que lêem aqui.

Obrigada pela compreensão, de verdade.
Beijos da garota que deseja no mais profundo âmago de sua alma, só mais um pouco de LIBERDADE.

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012



"Diante das rochas que a vida coloca em minha frente, diante do vento que a natureza traga, diante da chuva que as nuvens produzam, diante dos espinhos das rosas, eu sozinha vou, com meu melhor amigo que é meu coração, com os balões coloridos que representam o que quero levar dessa vida. 
Em meus pés, minhas metas, eles me levam onde preciso. Meus braços alcançam o que está no futuro, o que anseio. Meus olhos almejam um presente tão real e inesperado, uma foto da qual me traz lembranças, e me produz uma nostalgia do que vivi e ao mesmo tempo, um futuro que ainda não vivi. "