Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
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quinta-feira, 16 de fevereiro de 2012

Medo


Medo...

Não tenho medo do escuro, porque maior medo é a solidão, é ficar sozinha, é ficar no escuro da alma.
É não ter e não ver uma luz no fim do túnel.
Não tenho medo de ter o coração partido, porque meu coração se encontra em frangalhos, que nem mil fitas, e colas e mais colas poderiam consertá-los.
Não tenho medo de fantasmas, pois maiores fantasmas são as vozes que ecoam em minha mente, maiores são os fantasmas que chamamos de medo.
Não tenho medo das vielas, pois nela se encontram os assassinos que sempre irão matar uma jovem indefesa.
Mas quem sabe umas casas antes das vielas possa se ver uma velha senhora que lhe ofereça uma xícara de chá, e você sem saber tome, e veja que é veneno.
Saindo da casa da velha senhora, desvie do assassino, enquanto isso, o veneno corre em suas veias lentamente, e encontre uma serpente, serpente esta que se entrelaça em suas pernas, sobe até seus pescoço, lhe enforca um pouco, desce pela mesma perna e vai embora.
Passando mais umas ruas, vê monstro, quem pode dizer se é alucinação ou não?
O monstro vem, vem, vem cada vez mais perto, você chega a sentir sua respiração tão próxima, que seu bafo cheirando a carniça lhe enjoa... ele finca suas garras em seu peito, rasga, você vê aquele sangue escorrer, quando de repente, quando se dá conta, ele saiu correndo.
O veneno se espalha cada vez mais em sua pele. Conforme andas, o sangue vai fazendo uma trilha, uma trilha que atrai cada vez mais monstros, fantasmas, praticamente um circo dos horrores, vindo atrás de você, procurando, sedentes por sangue quem é a vítima tão saborosa que cheira a tanto sangue.
Quando você se dá por si, encontra uma fonte, com água límpida... aproveita e banha-se, retira todo aquele sangue, com isso vê que na espreita está aquele circo dos horrores atrás de você.
Não tem mais saída, não tem para onde ir... está presa, encurralada, pensa que haverá alguma boa alma que poderá salvá-la de tudo aquilo, quando olha pra cima, o tempo se fecha, nuvens bravas, trovões, relâmpagos e tempestades, avisam, gritam aos 7 céus que cairão.
E você só se pergunta: Será este o meu fim?

[continua]

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