Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

terça-feira, 22 de abril de 2014

ATENÇÃO!!

Pessoal, enquanto não recupero esse Blog, me instalei em outro.

Quem gosta de ler o que escrevo, vai nesse blog : http://devitojade.blogspot.com.br/

Está no começo, conto com ajuda de vocês leitores.
Obrigada por 4 anos de companhia do dia e da madrugada.
Love u. s2

Vão lá :3 

quarta-feira, 2 de abril de 2014

ATENÇÃO!


Aos que leem meu blog desde que começou, ou aos leitores recentes, quero dizer que algo ocorreu, pois invadiram e estou tentando recuperá-lo.
Agradeço desde já.


J. 

segunda-feira, 3 de março de 2014

Presa, engaiolada.






Com você me sinto presa,
presa na gaiola.
Você é um velho, verme
que me prende
me prende feito pássaro.
Prende meu riso,
meu choro,
meu canto
e meu encanto.

Prende meu clamor
e meu amor.
Prende minha vida
e minha cina.
Prende meu choro,
minha dor,
prende minha alegria,
prende meu ser.
Prende meu eu.

"Me solta seu monstro!" - Eu grito na esperança de que alguém me escute.
- Jamais! - diz o meu carrasco. - "Daqui alguns dias, cortarei tuas asas!"

Sempre via a face dele embaçada, talvez pelo pano que ele colocava em cima da gaiola, mas o pouco que podia ver era bem feio. Vi, que ele possuía uma barba, era velho, tinha voz rouca, andava mancando e cheirava muito mal.
- "Seu velho, me largue! Não pertenço à você!". - Gritei em alto e bom som.
Pela primeira vez em anos ele ergueu o véu que cobria minha gaiola, caí de costas com o susto.
Era horripilante, o velho era mais feio do que imaginava.
Tinha os dentes tortos e amarelos, camisa branca, suja de poeira e de comida; uma calça rasgada e curta que podia ver seus tornozelos, peludos e pretos de sujeira.
- Seu velho fedorento! -  Gritei novamente.
HA HA HA HA! Aquela risada maléfica ecoou tão forte, que as gaiolas vazias e empoeiradas penduradas no teto balançavam... Ele aos poucos foi parando uma a uma, mancando e conforme segurava uma gaiola, olhava pra mim... Dava mais dois passos, arrumava outra gaiola e olhava para mim.
Era horripilante a cena. Eu queria que ele parasse.
Nisso, sua mãe, uma velha caquética apareceu, urgh! Essa era uma pessoa que você não vai querer encontrar nem em seus piores pesadelos.
Velha gorda, quase careca, seus cabelos quase brancos, unhas longas e malfeitas, sem boca e sem dentes. Eu não conseguia olhar para ela, puxava minhas asas, me cobria e agradecia a Deus por tê-las.
Ela chegava perto da gaiola e seu bafo cheirava aos esgotos do século XIII. Ela não mancava como o filho, mas andava devagar.
Eu odiava aquela velha, desejava todos os dias que ela morresse.
Minha gaiola era frágil, mas mesmo que escapasse, os vidros daquela casa nunca eram abertos e ainda eu corria o risco de ser pega, a ideia era horripilante.
Todos os dias rezava, rezava para que alguém me tirasse de lá, uma alma, ou que uma catástrofe acontecesse de uma vez e todos morressem, até eu!
Eu não tinha tanta força física, mas minhas asas eram fortes, fortes e longas. Tinham quase minha altura de comprimento, penas finas e delicadas, mas faziam vista. Eu tinha pouco mais de 30 cm, pequena não?
É, talvez só no tamanho, porque quando voava, me sentia com quase 2 metros, voava longe e alto, alcançava voos inimagináveis. Era coisa de outro mundo.
Mas, sabe como eles conseguiram me pegar? Vou lhes dizer... um dia quando estava tranquila - era bem pequena - e estava dormindo com a minha mãe; que por sinal ela era linda - branca e das penas azuis - dava inveja em qualquer outro pássaro. Mas quando estávamos dormindo, acordei dentro de um pote e não a vi, procurei, gritei, chorei e implorei; mas nada pude fazer.
Não sei o que aconteceu com ela, por isso essa urgência em sair daqui.
Preciso encontrá-la. 
Não sei se ela está nessa casa, ou fora daqui, mas sei que vou achá-la.
Você que está lendo isso, se encontrá-la, me mande um recado, assovie e saberei.
Aguardo notícias suas.
            Me ajude,
                          Little Bird. 

sábado, 1 de março de 2014

Hoje em dia.



Falta romantismo.

Romantismo, que tal separarmos a palavra?
Não no sentido aí, de todo mundo; mas no nosso.
ROMANTISMO.
ROMAN = Romance.
TISMO = Tendência.

Tendência ao romance? Tendência para Romancismo?

O que aconteceu com a sociedade hoje em dia que perdeu o romantismo?
Já vi tantos casais, andando por aí, o homem na frente e a mulher atrás... me perguntei: "Mas quando eram jovens, não era assim, certo?"
É, acho que não era.
Porque não romance?
Romantismo, romancismo, roman "quismo". 
Querer romance, ser romance.
Já vi mulheres hoje em dia não reconhecerem flores, sabores, cheiros e cores. Já vi mulheres descendo, colhendo dores. Já vi mulheres deixando seus amores, seus credos e seus temores por amor.
Já vi homens em guerras, batalhas, armaduras e mordaças por amor. Já vi homens chorarem de dor, dor de amor.
Já vi jovens despedaçarem seus longos cabelos, enxugando as lágrimas por um amor. Já vi moços, entornando rum por causa de um... de um amor.
Já vi senhoras, senhoras de si, senhoras aqui, ali... Senhoras das dores, de seus amores que se foram por ali. Já vi senhores, derrubando casas, corpos e muros pelas senhoras que ficaram aqui.
Romance.
Roma, nuance, segredo, nu, cântico e cheiro.
Longe, afora, cru, sem medo e inteiro.
Romantismo. 
Oh! Afrodite, que condena seus filhos, por querem amor demais e terem amor de menos.
Romance.
Não esqueçam seus romances, seus nuances...
Esqueçam seus medos.
Não esqueçam, que romance não é inteiro, é feito de dois, que unem seus corpos, seus corações, mentes e olhos; que unem vidas, credos, crenças, medos e anseios.
Romance.
Tendência de Romance. 





sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

Uma doce lembrança.




Você vai ser meu amado,
minha doce lembrança,
meu bem casado,
meu lado a lado.

Vai ser meu amigo,
meu amor,
meu amado.

Vai ser meu carrasco,
meu fiel escudeiro,
meu companheiro.

Você foi o início
e vai ser o fim.
Foi meu bem e
meu mal,
foi meu juiz.

Você é meu ser,
meu estar
e meu viver.

É meu ver,
estar e sentir.

É meu bem querer,
minha lei
e meu juiz.

Você foi meu bem presente,
será minha doce lembrança.
Te amarei pra sempre,
nessa linda esperança,
de um dia te ver feliz. 

sábado, 15 de fevereiro de 2014

Coração não é tão simples quanto pensa!






"Coração é órgão, 
coração bate forte, 
cabe você, cabe nós, 
cabe o mundo... 
Coração tem que ser grande, 
pra caber de tudo um pouco, 
pra caber a saudade e a alegria, 
pra dar e receber amor... 
Coração tem que ter, 
dentro e fora do peito." 

sexta-feira, 7 de fevereiro de 2014

Te perdoo...




Te perdoo por preferires andar nos cascalhos do que no deserto comigo
Te perdoo por queres me ver chorar quando quero te ver sorrir
Te perdoo por andares contrário à mim
Te perdoo por não ter me amado, quando quis teu abraço
Te perdoo quando sufocar-me de tanta lonjura quando te quis ao meu lado
Te perdoo por sorrir quando choro por ti
Te perdoo por virares as costas quando quis te ouvir
Te perdoo por não seres meu, quando sempre fui tua
Te perdoo por não me veres nua, desnuda, sem culpa
Te perdoo por me veres sempre tão armada, fria, calada
Te perdoo por não seres inteiro, quando estives pela metade
Te perdoo por não me estenderes a mão, quando eu quis
Te perdoo por gritares quando eu quis sussurros ao pé do ouvido
Te perdoo por vires mil defeitos, quando só tinha beijos a ti
Te perdoo por não me quereres, quando só quis você
Te perdoo por ires assim, enfim.
Te perdoo por nunca me olhares,
Te perdoo por nunca me abraçares,
Te perdoo por não me amares
Te perdoo por ir, enfim.
Te perdoo por seres assim,
Te perdoo por gritares assim, tão alto que mal consigo respirar,
Te perdoo por não me olhar, quando estive aqui.
Te perdoo por fugir assim.  

quarta-feira, 5 de fevereiro de 2014

Lua, mãe lua.



Quero ser genial e rápida como um tigre,
Quero ser corajosa como uma águia, graciosa como uma gazela, quero ser silenciosa como a sombra que ninguém vê chegar,
Quero ser bela e multicolor como uma borboleta, queria ser como um grão para poder ser levada pelo vento [...]
Quero ser um pássaro para poder ter liberdade, queria ser o mar, representando a fúria e calmaria, atravessando fronteiras, sem medos e com coragem [...]
Queria ser uma jóia para viver acompanhada de uma pessoa, queria ser uma flor, colorida e com mil formas.
Queria ser uma palmeira - tamareira, para viver tantos anos e ainda ser lembrada [...]
Queria ser o mundo, grande, vivido... o mundo, palavra de grandeza, possuidor de várias culturas e povos diferentes,
Queria ser o sol, solitário e brilhante... e quer coisa mais bela que a lua? Mãe de todos, que quando morremos acompanhamos-na nos tornando estrelas que iluminam a noite.
Quer mais maravilha que ser mulher? Mãe que pode gerar a vida com seu útero e em seu seio amamentar a mesma.
Não existe beleza maior que ser mãe!
Queria ser mãe, poderosa, possuidora de todos os poderes da natureza.  

segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Aqui.


[...]

Escrever aqui no blog é como o pecado que você comete e o padre não sabe,
é como o doce que você come, mesmo dizendo para todo mundo que está de dieta,
é o segredo que você tem e tem medo que alguém saiba,
é o namorado que você conversa com medo que seus pais descubram,
é o amigo que você recorre as madrugadas,
é o livro que você lê no ponto do ônibus,
é o sol que você vê todas as manhãs.,
é o ar que você respira,
é o batimento do seu coração,
é o teto da sua casa,
é a minha casa,
meu porto seguro,
meu blog. 

segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

O sol vai voltar amanhã...

Menina,
menina da mata, da selva, do sol, da lua...
teu lugar é no horizonte, é pra frente,
teu cabelo solto, tuas mãos cheias,
cheias de alegrias,
os olhos esperançosos,
os ouvidos atentos aos elogios
e fechados as ofensas.

Ombros sempre abertos, abertos para o amor,
braços alongados para um abraço,
estômago preparado para receber as borboletas,
quadris preparados para dançar,
pernas alongadas e prontas para caminhar, correr, lutar... vencer!

Menina, teu lugar não é aqui,
corre pro sol,
segue teu rumo,
foge guria, foge menina...

Entra pela mata,
sente a grama, sente o orvalho,
pega uma flor, coloca no cabelo,
mas pede licença antes...

Foge guria,
foge menina,
teu lugar não é aqui! 

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Memórias.

Fui arrumar meu guarda roupa, pela vigésima vez esse mês... ao remexer lá no fundo, encontrei uma sacola grande da marca Carmen Steffens, marca de sapato para os desconhecidos. E quando olhei lá dentro, dei de cara com uma pequena coleção que havia ficado esquecida por alguns anos, mais exatamente, uns 8 à 10 anos.
Para ser exata haviam 27 peças, uma bem diferente da outra, que me traziam a memória, momentos inigualáveis, inesquecíveis. Coisas que só o tempo têm.
Não deixando-os na curiosidade, eram exatamente 27 barbies, bonecas da minha época, de desenhos, de filmes, histórias contadas a mim em ocasiões inoportunas. filmes assistidos à tarde, em pleno horário de sessão da tarde na Globo.
Roupas apertadas que só servem nelas, saltos? Os mais altos.. sem dor e o dia todo. O cabelo, nunca ficava sujo, a maquiagem intacta.
Mas, o que me chamou a atenção, foi que sem querer, eu coloquei meus objetos de infância, numa sacola, de um sapato que havia comprado.
Eu percebi então, que a juventude engole, com uma boca gigante a nossa inocência, nossa criancice, nossa meninice.
Com o tempo, deixamos as barbies, os ursos de pelúcia, dando lugar as maquiagens, aos saltos, as roupas, os penteados... e com isso fiquei pensando o quanto eu sentia falta desse tempo, em que sentava no chão, derrubava os brinquedos e passava o dia ali. Como se o tempo pertencesse a mim e eu, num segundo, pudesse puxar o ponteiro da hora e fazê-lo voltar num instante.
Como diz por aí "dar asas a imaginação".
Nada de trabalho, nada de estresse, nada de palavras ríspidas, somente o chão gelado, os pés descalços e apenas as mãos e a mente ocupada.
Memórias quem vêm acompanhada de sorrisos, carregadas de saudade.