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segunda-feira, 20 de fevereiro de 2012

Alice e o Rato.


Hoje, numa daquelas redes sociais, minha mãe me chamou dizendo: "Filha, qual o livro que está mais próximo e você?"
Eu respondi: Alice e o País das Maravilhas, porque?
Ela retrucou: "Abra-o na página 53, leia a sexta frase...
Eu abri e deu o seguinte: "Dai a pouco, entretanto, escutou novamente uns passos a distância e levantou a cabeça, com uma pontinha de esperança de que o Rato tivesse mudado de ideia e estivesse voltando a terminar sua história".

Eu parei e fiquei pensando, sei que muitos podem dizer: "Nossa! Que absurdo acreditar numa coisa assim..."
Bom, é como eu digo, cada um acredita no que quiser.
Mas voltando... eu fiquei me perguntando, o que estaria acontecendo com Alice para que ela esperasse tão ansiosamente que o Rato mudasse de ideia e terminasse a história?
O que o Rato tinha de tão importante, ou poderia dizer de tão importante para ela que a deixasse assim?
Será que ele a impediria de tomar o drink errado? De a fazer crescer ou diminuir tão bruscamente? Ou quem sabe comer o biscoito e novamente crescer e diminuir?

E porque o Rato não voltou?
Ele achava que não era importante ajudar, ficar com Alice?
O mundo subterrâneo já não era assustador por si só? Ou as armações e trapaças, os gêmeos, yin yang não eram suficientes?

A Rainha Má gritando, esguelando-se : "Cortem-lhe as cabeças!!"
O Rato não sabia de todos esses perigos que Alice enfrentaria? Pelo visto não.
Alice tinha apenas, o tão querido e amável Chapeleiro Maluco. Não se engane com o nome, ele era e é mais são do que muitas pessoas que se julgam sãs de mente.
Chapeleiro Maluco... quando escuto esse nome me vêm uma imagem muito amigável em minha mente. Tão "maluca" quanto o seu nome, mas amigável, definitivamente.
O Chapeleiro Maluco salvou Alice de muitas enrascadas.
Alice, Alice...
-"Que curiosidade menina!" Parece ate que escuto o Chapeleiro dizendo isso.
- "Não me culpe amigo, Minha fome de curiosidade chega a ser tão grande quanto o seu chapéu... "

Alice parecia não se preocupar com o que aconteceria a seguir, sua vontade de se aventurar era tão grande, que seus pés eram insuficientes para tantas viagens. Lidava com as armações de forma tão inteligente quanto a lagarta azul.
Pelo visto o único animal que fugiu aos olhos de Alice foi o Rato, covarde ele... não encarava as aventuras de Alice, as mudanças de graaaaande e pequena. Não suportava o vestido de Alice tão azul que a lagarta invejava.
E o Gato?
-"Que sorriso grande!" Disse a pequena Alice.
- "Minha querida, este sorriso é apenas aparência... olhe nos meus olhos e verás o oposto."
- "Não digas isso! Como pode ficar tão triste com cores tão bonitas que seu pelo forma?" Retrucou Alice indignada.
- "Já que disse isso, retiro meus olhos tristes e fique apenas com meu grande sorriso, para você pequena Alice.".

Alice se sentiu tão bem, que adentrou ao mundo subterrâneo, encontra o Coelho.
-"Mas que coelho diferente!" Disse Alice, reparando em suas botas, óculos, colete xadrez e um pequeno relógio que carregava no bolso.
- "É tarde menina! Me deixe ir embora!!!" - Disse o coelho tão apressado que acabava se atrapalhando nas palavras.
- "Primeiro, diga-me, porque se veste assim?"
- " E queria que me vestisse como? Se não vestir-me assim a Rainha corta minha cabeça!"
Alice ficou tão surpresa com a resposta que ficou com medo de continuar a conversa.
- "Adeus menina! É tarde, é tarde, é tarde! Deixe-me ir."
Quando o coelho estava distante de Alice, virou-se e disse: - "Cuidado com o Rato pequena Alice, ratos não são amigos. Eles vivem nos bueiros e dificilmente entendem nosso mundo. Mais uma vez, cuidado.

Alice acordou, olha quem diria que tudo isso não passava de um sonho?

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