É, eu sei, acabei de escrever o que "gosto", e porque não escreveria o que não gosto?
Na verdade, não é tão complicado assim.
Não gosto de me sentir perdida, não gosto de admitir certas coisas, não gosto disso.
Na verdade, sabe quando você entra na piscina, ou no mar e se afoga? Ai, quando passa um tempo, tem medo de entrar lá, tem medo do que te aconteceu?
Acho que é isso.
O ser humano tem medo, eu tenho medo.
Mas ai eu me pergunto, como um poeta pode ter medo?
Eu, que já transcrevi tantas palavras incentivando, ou falando de sentimentos meus... e cá estou eu, novamente, falando de sentimentos, mas dessa vez com medo.
Mas eu me pergunto, medo do que?
Medo de me afogar, de bater a cabeça, de disparar o coração.
Medo do futuro, das decisões, medo do público, medo de mim.
Medo, seu malvado, pára de confundir minha mente!
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