Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Qual o sapato que te define?

Os de salto, nem tanto pela beleza, mas pela imponência, pelo fato de me sentir mais alta, tão alta quanto as montanhas, tão forte como a rocha, tão elegante como a gazela, e tão equilibrada a ponto de me manter em pé.
Os anabela, porque me lembram rios, que nas suas curvas sinuosas, perfeitamente se encaixam em meus pés, algumas vezes vem com fitas que se entrelaçam em minhas pernas, feito um gato a ronronar, outrora como o entrelaçar das pernas dos amados.
As sapatilhas, fundamentais minha cara!
Quem mais nos poderia manter firmemente no solo?
Quem mais poderia nos fazer caminhar horas e horas, desfilando com belas sapatilhas, das mais cores, formas, e enfeites.
Melhor a bota então! Que nos aquece, que nos protege rs, me lembra até os braços de meu amado (...)
Com salto ou sem salto? Como preferes?
Salto, mulher fatal!
Sem salto, mulher pé no chão!
Os Scarpin, com seus bicos finos chegam antes numa festa, são tão delicados e longos, como as mãos da dona desse scarpin.
Já as Ankle boots, essas pequenas "botinhas" que parecem obras primas feitas pelo mais experiente artista, algumas com correntes, outras sem, umas com laços, outras com strass(...)
Cada sapato tem sua origninalidade, peculiaridade, sapato é pra mulher, é pra menina, é para aquela que é fina, é descolada, é alegre, é divertida, gosta de si e ama a quem lhe faz bem.

Sapato é imprescindível, é pra vida, é pra ser feminina, é pra ser MULHER.



sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Sabe porque?

Sabe porque eu estou quieta, sumida, seca?
Porque aqui dentro está doendo, tá sangrando.
Tá machucado.
Os olhos estão perfurados
A boca selada.
O coração fechado.

O maior estrago que um homem pode fazer na vida de uma mulher, é despertar um amor sem ter inteção de alimentá-lo.
E a maior e pior das doenças do ser humano é sofrer por amor.

Que coragem haverias tu, em olhar nos meus olhos e dizer "Adeus"?
Olhar em olhos que não brilham mais.
Olhos que não se contém, que não se responsabilizam.

Te olhar dói.
Corrói
Fere
Machuca
Corta
Chora

Só espero que cada lágrima que derramei ou derramo por você, um dia se transforme em sorrisos.
Nem que seja no rosto dos outros.
Mais sorrisos, sem choros.
Sem mágoas, feridas, estragos, rasgos, amassos...

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Minha pequena.



Tanto se sabe dizer: "Nossa, eu amo os animais". 
Mas quero ver quantos realmente amam. 
Eu faço tudo por você. 
TUDO. 

O que há de ser, será.



-

Não quero migalhas, nem farpas
Nem pouco,
muito menos tampouco.

Quero mais,
Quero ser,
Quero estar

Quero amar, fazer, cozer.
Quero ir lá onde nada mais importar

Quero ser eu sem mais nem porque,
Já que um dia irei morrer.

domingo, 22 de janeiro de 2012

Saudade.





-
Sabe aquela saudade de te chamarem de minha?
De pertencer a alguém?
De ter pra onde voltar?
De saber que alguém pensa em você, e de que você pensa em alguém?
Saudades de quando te olham nos olhos e dizem que você é linda, sem querer algo em troca.
De quando tínhamos sonhos, ao invés de apenas ilusões.
Quando o coração batia mais forte, e não quando as lágrimas caiam.
Quando nada mais importava.
E não quando apenas um chorava.

Saudades de um tempo bom, quando ficávamos falando sobre o futuro não vivido e um passado quase que restaurado no presente.
De quando olhávamos fotografias e ríamos porque nada daquilo fazia sentido. De quando as músicas faziam mais sentido do que os Poemas de Vinícius de Moraes.
Saudades de quando as músicas traduziam mais nosso sentimento do que quando chorávamos ou sentíamos dor em nossos corações por não podermos estar juntos.

Saudades de um tempo que não volta.
Mas quem mudou? Eu, que deixei de ser eu mesma, porque quero te impressionar?
Ou você mudou, porque se magoou e agora está duro feito uma rocha por dentro e derretendo por dentro?
Quem será o primeiro a admitir?

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Eu me canso sabia?




Me canso da ausência, da falta de amor, da falta de atenção.
Me canso do descaso, da falta das palavras de amor.
Eu me canso.
E quando eu for embora? E quando eu desistir? Você vai lamentar?
Ou vai apenas suspirar porque já esqueceu?

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Conhecendo demais.

Sabe o que mais me assusta?
É quando alguém sabe muito sobre você.
Ou pelo menos acha que sabe, ou ainda pode querer entender você.
É irritante, ou quase assustador quando querem entender, ou sabem demais de você.
É como se você se visse num poço prestes a cair, ou quem sabe ainda se sente tão desprotegido, como se estivesse nu.
É uma sensação em que não há para onde correr, não há o que dizer, nem o que pensar.
E nisso não podemos impedir.
As vezes a pessoa te conhece porque já conversou muito com você ou porque ainda ela olhando em seus olhos, convivendo com você adotou um tipo de análise, em que na sua mente ela registra todos os fatos, ou não necessariamente os fatos, mas as manias, os gostos, as diferentes, a maneira como você fala, se veste, come, anda, se sente...
Isso não é legal.

Sim, as vezes é favorável, porque assim a pessoa não faz algo que te irrite ou quem sabe ela ainda não te provoca com aquelas infelizes picuinhas de pré-escola que alguns adultos ainda insistem em fazer.
É como se ela tivesse o controle sobre você, ou ainda mais é como se ela soubesse cada passo, fala, gesto, atitude.

E assim ela vai te direcionando da maneira como ela quer. Da forma que ela quiser, é como se nada mais importasse, ela apenas vai fazendo, ela sabe seus gostos, sabe o que sente e como sente.
E com isso ela vai levando, levando de forma em que não se há mais saída, ou quem sabe ainda há.
Mas uma saída relutante, difícil e cheia de pedras pelo caminho.

Não se deixe, ou melhor, não deixe que isso aconteça com você.

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

Juro que não entendo.




Eu não entendo mais nada. Não sei mais o que posso ou não posso sentir. O que devo ou não dizer, 
ou o como devo agir. 
Eu fico me pensando, o que esta faltando em mim? Aquele "tchan" que era constante, e agora se foi por algum motivo? 
Tenho que parar, não sei mais as vezes parece que só você pode as coisas. Não sei se falar ajudaria, ou se continuar nessa quietude complicaria. 
Parece que se o sentimento surge de mim não pode, se a saudade é minha é normal. 
Mas quando se trata de você ai é legal. 
Aqui também bate um coração, também tem um cérebro pensante. 
É estranho, porque tem dias que te sinto tão perto, e outros tão longe. 
É uma montanha russa, um dia parece que ainda sente, no outro, que não quer saber de mais nada. 

domingo, 8 de janeiro de 2012

Dedos sujos de tinta.



Digo isso, porque recentemente revi uma caixinha em que quando era pequena eu levava as aulas de pintura. 
O cheiro das tintas já antigas, da água rás, e logo me veio aquela sensação de nostalgia. 
Como o tempo passou, e está passando... e como a gente tem que viver o momento. 
Naquele momento me lembrei de como quando somos crianças a inocência, a alegria, as emoções são mais fortes. 
De como era bom pintar quadros, telas, tecidos, sem se preocupar com o amanhã. Sem frescura com as laterais, em ultrapassar o espaço, ou quem sabe estragar o desenho. 
Não, ali a tela em branco, era tua, somente tua. 
E nós coloríamos, ou jogávamos as tintas de qualquer jeito, ou estrategicamente posicionadas, de forma que uma tinta ficasse sobre a outra. 
Eu senti falta daquilo, falta de me sentir livre, sem limites, me sentir dona, dona de uma tela que deixaria de ser branca. 
Senti falta de um tempo onde as coisas eram mais fáceis, as pessoas pensavam mais, amavam mais. 
Onde o mundo podia acabar e eu não ligava, ligava apenas para a minha tela em branco. 

terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Bem Vindo 2012!

-

Bom, mais um ano entrou e lá vamos nós, falar sobre alguma coisa.

É, difícil falar, quando estamos estranhos, já irei me expressar melhor...
Eu hoje vi e pensei tanta coisa que demoraria dias para transcrever aqui. Sei que é estranho, mas foram tantos assuntos, pensamentos, conversas, novidades que fiquei um pouco atordoada.
Mas o ano mal começou e coisas já aconteceram.
Não sei se porque a ânsia de que algo começou, ou porque não sabemos diferenciar o que o coração quer, do que a mente obriga.
O ano começou e mal consegui respirar, mal consegui concentrar minhas energias no que deveria fazer.
E eu penso, o que faz com que as pessoas não consigam ser felizes?
Será que esse excesso de tecnologia nos faz esquecer das coisas mais simples da vida?
Vou lhes dizer um exemplo, estava na praia, um sol delicioso, o mar azul praticamente se igualando ao céu... ao meu lado uma pessoa olhando no celular, já aviso, adoro meu celular, mas a questão não é essa.
Como diante de uma das criações de Deus mais perfeitas, podemos nos distrair com a tecnologia? É a mesma coisa que deixar de sair quando está sol, porque o programa da televisão é mais interessante.
E quando chega de noite?
As estrelas, a lua, o sereno, nada é tão bom quanto isso.
Mas mesmo assim o ser humano prefere geralmente a tecnologia.
Pare e pense.
Olhe em volta e respire.
Analise os fatos.
Concretize as idéias.
Procure digerir as sensações
Explore novas emoções.
Fotografe as imagens
Sinta.

Sinta que não nasceu para ficar parado, nasceu para viver, para explorar tudo que está a sua volta.
O mundo é mais bonito quando se tem gente vivendo nele, sorrindo, amando, buscando, cantando, dançando(...)
Pare de olhar para as teclas, olhe nos olhos.
Pare de tocar somente um teclado gelado, toque corpos quentes.
Pare de beijar o nada, beije outra boca.
Pare de sentar em bancos, cadeiras, camas, enfim; sente com alguém.
Pare de ler juras de amor, recite-as.
Pare de escrever eu te amo em telas, que daqui a alguns anos estarão extintas, escreva na parede, no papel, na madeira, na árvore, na janela, no espelho.
Pare de sonhar com um amor, viva um.
Pare de mudar as cores na sua fonte, nos seus depoimentos, mude as cores da sua vida.
Viva aqui fora, não dentro da tela branca.
Colora um mundo que já é colorido, mas do seu jeito. Não tente pintar uma tela branca, sendo que daqui a uns anos ela voltará a ser branca.
Coloque os sentimentos no papel, não em lugares que se perderão.
Marque seus pés na areia, mesmo que a onda leve, o momento ficou marcado.
Escreva no nome do seu amado(a) na areia, se a onda levar, quem sabe ela não trará de volta.
Portanto, viva como se o mundo estivesse prestes a acabar.
Mas viva, não lamente.

Viva.