Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

sábado, 14 de novembro de 2015

Re(lembrando).

Antigamente eu vinha pra cá e descrevia tudo que sentia, tudo que havia na minha mente e agora não sei.
Estou confusa, nesse meio tempo tanta coisa aconteceu, tanto choro, tantas lágrimas derramadas, amores, amizades que foram embora, alegrias contadas, lembranças dadas, sorrisos emprestados e roubados, que não me recordo mais.
Agora não sei, existe algo neutro dentro de mim, aqui como me referi, sempre foi meu porto seguro, o lugar onde jogo todas as minhas neuras, meus medos, anseios, dores e amores; mas de repente tudo se exauriu, esgotou-se.
Como se o vazio dominasse.
É isso.
Queria crer que não.
Mas por onde começo?
Uma coisa é certa, algo mudou, bom como fiquei um ano fora, que tal dissertarmos um pouco sobre o que foi todo esse tempo para mim? Uma loucura eu te garanto.
O homem trabalho deixou o trabalho e se lembrou que tinha casa, que tinha família, que tinha mulher e filha.
A menina que "corre menina, foge daqui", ela ficou, não fugiu e enfrentou seus medos, da forma mais brava e corajosa que ela poderia ter feito.
O beija flor e a flor não tiveram um caso de amor, na verdade ele não soube esperar o desabrochar da flor e talvez nem estava interessado no perfume que ela proporcionaria.
O Mat e Julia nunca mais se falaram, Mat esqueceu de Julia, que nunca esqueceu de Mat. Ele esqueceu do quanto a amou, mas nunca deixou de ficar observando sua sombra pela janela de seu quarto.
O Príncipe sem armadura se mostrou um belo fracote, não suportou a princesa, não soube entender que ela era diferente das que ele havia conhecido.
A pequena da casa se foi, por um breve momento, tirou algo de dentro de mim, ela rasgou meu peito, se foi e rasgou meu peito, mas eu fui buscá-la e assim, ela voltou. Voltou para meus braços, meu colo, meu peito e meu amor.
A bruxa má tem intensificado suas maldades, tem cortado cabeças de forma vil, o bom homem está distante, ele não sabe de nada.
A sereia tem indo mais fundo no oceano, talvez para afogar de vez seus medos.
A bela casa tem-se construído aos poucos, da destruição dos pequenos gnomos maus.
A vida tem seguido em paz, uns dias de mais calor, outros de frio.
Alguns falsos príncipes apareceram, mas também se foram na mesma velocidade, porque não lhes era importante.
Nenhum ficou, nenhum.
E com isso, ela segue, vivendo, sobre(vivendo), a(mando), ar(mada).

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