Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
Seja bem-vindo(a) ao meu mundo.

sábado, 31 de dezembro de 2011

Olá! :)

Leitores, hoje o assunto é outro. É  a mudança de um ciclo, renovar os votos, prometer promessas que iremos cumprir e quem sabe nos apaixonar novamente. 
Bom, ainda bem que chegamos ao fim desse ano, a um ano que foi bom para alguns, para outros nem tanto. 
Mas no fim das contas, mesmo com chuva, que vocês tenham um maravilhoso 2012, que tudo de ruim se dissipe e que as coisas boas voltem, ou venham; como preferirem. 

Eu só tenho a desejar amor a todos vocês, respeito, sabedoria e o que mais quiserem de bom. Mas peçam com sabedoria, todos os desejos sejam com sabedoria. 

Que os fogos iluminem suas mentes, que o barulho dos fogos acompanhem as batidas do coração e que as cores iluminem  a vida de vocês. 

Não tenho mais nada a dizer, porque nada se compara ao coração de cada um. 




FELIZ ANO NOVO MEUS AMIGOS LEITORES!!! 

segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

A Tigresa e a Gata


O que antes era uma tigresa...












Hoje é apenas uma gata....











A Tigresa aprendeu a conviver com os caçadores sempre querendo pegá-la,
A gata aprendeu a sempre ter alguém querendo pegá-la, mas para coloca-la no colo...

A Tigresa aprendeu a morar na floresta,
enquanto a gata, a deitar em quentes panos...

A Tigresa rugia pra tudo,
A gata miava por nada...

A Tigresa vivia em bando,
A gata sozinha...

A Tigresa era auto-suficiente,
A gata dependente...

A Tigresa tinha metas,
A gata, sonhos...

A Tigresa vivia,
A gata lamentava...

A Tigresa ganhava,
A gata perdia...

A Tigresa pediu colo,
ninguém deu...
A gata pediu liberdade
e se prendeu...

Se prendeu, se prendeu na idéia de um dia voltar a ser tigresa. 

sábado, 24 de dezembro de 2011

Olá leitores!!



Bom, eu sempre escrevo, mas nunca tive a chance de "falar" com vocês.
E hoje nessa data tão especial... eu, Jade quero desejar a vocês e a família de cada um, um Feliz Natal!!! 
Que vocês hoje sejam muito felizes e que possam realizar todos os seus desejos, que ganhem muitos presentes rs, e que possam estar com suas famílias.
São os meus mais sinceros votos.
Obrigada por neste ano acompanharem aqui o Blog, terem a paciência de ler, e dividir, mesmo que em anônimo, os meus sentimentos.
Obrigada de coração. 






Que a noite de vocês seja repleta de alegrias, realizações, amor, paz e tranquilidade. 
Que nada falte em suas vidas. 
Uma ótima noite e que o Papai Noel lhes visite! Ho, Ho, Ho.







terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Aceito.



Aceito.

Essa é a palavra que muda sua vida, rotina, desejo e crescimento.
E a pergunta que me vem é: Porque não casar?
Ultimamente ando ouvindo, vendo, lendo (sim estou no gerúndio), falarem tantas coisas sobre casamento que não há pessoa que não se torne descrente.
Antes os casamentos eram a coisa mais bonita que poderia acontecer na vida das pessoas.
Nos unimos a quem nos amamos, dividimos manhãs, tardes e noites.
Dividimos sentimentos, olhares, carícias.
E aonde está o erro nisso?
Já ouvi dizerem, que no casamento você se acorrenta, é cada absurdo que é difícil de transpassar aqui.
Eu entendo que não é fácil morar com outra pessoa, os costumes são diferentes, a rotina que você tem é diferente da outra pessoa, mas não vale a pena?
Não vale a pena acordar e ver quem ama do seu lado?
Chegar em casa do trabalho e ver a mulher que você ama te esperando? Ao invés de ver paredes vazias, sofás com espaço infinito... ou então um computador te esperando ferozmente para te roubar a juventude e amor?
Vale mesmo a pena?
Ou vale a pena passar a vida sabendo que você tem alguém do teu lado, que te ama, te apóia, está ali por você e não vai te deixar, porque o amor que tem um pelo outro é maior do que qualquer outra coisa?
E dai as pessoas dizem que querem liberdade?
E no que o casamento interfere?
Porque quer passar noites bebendo? Beba com o seu amor.
Passar noites beijando? Beije o seu amor.
Chegar tarde em casa? Leve o seu amor para dar uma volta de madrugada.
Porque quer sentir que a casa é só sua? Não case.

Casamento serve para unir as pessoas e não para separar.
Eu até concordo que há pessoas que se sentem melhor ficando solteiras. Não tenho preconceito algum.
Com o mundo de hoje, como mesmo citei em outra rede social, que crianças estão sendo jogadas de prédios, pais matados a pauladas, pequenos yorkis, indefesos, sendo maltratado; me diz, o que esperar dessa sociedade?
Esperar que casem? haha, faz me rir.

E além do que para casar, tem que ser responsável, saber respeitar os limites alheios, ter calma e paciência.
Case porque ama.
Case e viva junto.
Não case e viva, sozinho.

São escolhas que fazemos quando jovens e que ecoam no futuro, e quando esse futuro chega, te atinge feito bala. E infelizmente quando essa bala te atinge o mais difícil é tirá-la de lá.
Não desista do amor, não desista do companheirismo, não desista de você, não desista do amor.
E principalmente não desista de Deus.

Case, ame.
Viva com quem te ama.
Viva pra sempre,
todos os dias,
todas as noites.

Viva.

domingo, 18 de dezembro de 2011

- As vezes você me deixa mais confusa do que tentar resolver ou descobrir os mistérios da existência humana.

quinta-feira, 15 de dezembro de 2011

Eu descobri uma coisa.
Não importa se faça sol, se faça frio.
Se a dor nas pernas te impeça de andar.
Se a dor nas costas te impeça de ficar em pé.
Se a voz não é mais a mesma.
Quando se faz o que se ama, não há anda que impeça de ser feliz.
Se Deus está com você, nada pode atrapalhar.
Se você confia na sua capacidade, verdade, justiça e honra...
Nada pode dar errado.
Se as pessoas te acharem estranha...
e você sorrir,
nada vai te impedir de ser feliz.
Porque na real, no final,
só Deus fará tudo ficar surreal.

Nem você vai acreditar.
Porque será tudo tão bom que Deus vai te proporcionar,
que ninguém pode praguejar.
São dádivas que não vemos, não são palpáveis.
São sentimentos, diferentes,
bons,
loucos,
complexos...
Uma mistura de alegria e paixão,
com uma dose de cumplicidade e trabalho.
E assim vamos seguindo, até o final.
Esperando que juntos, trilhemos um caminho.
O caminho que sempre nos esperou, o caminho que nos aguarda, florido e sereno.

Vamos então?

domingo, 11 de dezembro de 2011

[...]

Era Fevereiro, verão.
O sol estava no seu ápice, o aroma das flores entravam pelo quarto de Júlia através da brisa.
Ela se levantou, tomou seu banho, e enquanto estava se arrumando para tomar café, seu celular toca.
Era uma sms: - "Bom Dia :)"
Ela leu, sorriu e desceu.
Era aniversário de Júlia, 23 anos.
Ela estava feliz, já que tudo estava indo bem.
Terminou seu café, voltou ao quarto para pegar sua bolsa, óculos e carteira.
Júlia ia arrumar o cabelo.
Enquanto isso suas amigas ligaram, e planejaram que iam se arrumar em sua casa.
Ela concordou, porque claro, não há nada melhor que se arrumar com as amigas.
Quando voltou para casa, pouco antes de entrar, suas amigas foram chegando, pouco a pouco.
Lá estavam: Flávia, Mariana, Carolina e Renata.
Elas trouxeram os presentes e fizeram questão que Júlia abrisse, um por um (...)
Flávia, sempre generosa, lhe deu uma bolsa azul turquesa com correntes douradas. Mariana, por outro lado, lhe deu brincos verdes, esmeraldas, claro.
Carolina, lhe deu um vestido, verde, com um decote nas costas acentuado.
E por fim, Renata, lhe deu um perfume. O aroma eram como se as pirâmides estivessem ali. O sândalo era imprescindível.
Ela agradeceu, e então ela e suas amigas começaram a se arrumar, pois a festa estava para começar.
Os pais de Júlia estavam no quarto se arrumando também, enquanto que o mordomo, Gustavo; se preocupava em quando iam chegar os convidados, e Bianca, a decoradora, se algo faltava, ou se tinha algo demais.
Júlia, então se arrumou, colocou seu vestido favorito, da cor azul, lembrava o mar.
Quando pegou o vestido, lembrou de quantas vezes foi a praia, e como sentia falta do mar, ela forçava a mente para se lembrar como era o aroma do oceano, ou da areia.
O vestido era longo, decotado na frente, e trançado feito um corpete atrás. Escolheu seu melhor brinco, um dourado que tinha ganho de seu avô, quando ele foi à França na sua segunda lua de mel. Seus avós completavam 50 anos juntos.
Seu cabelo estava cacheado, preso com presilhas em forma de borboleta, da cor dourada. Escolheu seu sapato dourado, que tinha visto numa loja a uns dois anos atrás, nunca usou, porque dizia que não tinha lugar para ir com aquele sapato [desculpa esfarrapada].
Júlia usou o perfume que Renata lhe deu, o aroma de sândalo rescendeu pelo quarto, suas amigas elogiaram o perfume.
Enquanto isso, no salão, na parte de fora da casa, os convidados começaram a chegar, Gustavo sempre preocupadíssimo, para que nada pudesse dar errado.
Os pais de Júlia, estavam terminando de se arrumar, quando Tiana apareceu.
Tiana vinha para avisar que havia um desconhecido que queria entrar na festa. O Pai desceu, e viu. Ele autorizou a entrar mesmo não sabendo quem era, mas achou que não tinha problema algum, além do que, o pai de Júlia achou aquele rosto conhecido.
Patrícia bateu na porta: - Júlia e meninas, está na hora.
Júlia deu aquela última olhada no espelho, enquanto suas amigas saiam porta afora. Ela percebeu que havia esquecido uma coisa; um colar, que ela tinha recebido pelo correio.
Pôs o colar no pescoço e pensou:  - Agora sim estou pronta! - Júlia deu um último suspiro, foi em direção a porta, olhou pela janela e saiu.
Descendo as escadas, encontrou seu amigo Paulo, que lhe elogiou, ela agradeceu e continuou descendo.
A festa estava linda, as mesas brancas, decoradas parecendo conchas do mar. Os enfeites de mesa, eram estátuas de gelo de sereias. Júlia ficou maravilhada com toda aquela decoração. As comidas, todas decoradas, a mesa com motivos do mar, então começou a lembrar então de como era bom estar no mar, de como era bom a areia em seus pés, mesmo que ela imediatamente precisasse lavá-los.
De como era bom dormir com o barulho das ondas, de como era bom acordar e ver o sol iluminando as ondas brancas, de como ela adorava caminhar pelo calçadão quando estava amanhecendo ou anoitecendo.
Júlia sentia tanta falta daquilo, sentia falta de como era bom ficar sem fazer nada, de quando foi com suas amigas, e elas se aventuraram indo em praias vizinhas e pegando conhas, uma diferente da outra. De como era bom ir com seus pais, a calma que eles passavam, como era bom chamar os amigos na casa da praia(...)

Até que Tiana se aproxima de Júlia e diz: - Sua prima chegou.
Ela mal podia conter o sorriso, quando desviou o olhar de Tiana, viu Amanda vindo em sua direção, as duas correram e se abraçaram. Nossa, após 7 anos sem se ver, Júlia não queria mais nada, apenas curtir aquele dia com sua prima.
Júlia e Amanda, desde pequenas foram criadas juntas, inseparáveis, se é que elas entendem o significado dessa palavra. Júlia queria contar tantas coisas para Amanda e vice e versa, que nesse momento pouco se importava com a festa. Mas Amanda foi prudente e disse: - Júlia, calma, nós temos o dia todo e temos o resto do ano, porque eu vim pra ficar! Hoje é o seu dia, curta muito, porque eu estou feliz, porque você está feliz.
Ela segurou as lágrimas, acenou com a cabeça e levou Amanda para conhecer suas amigas.
A música tocava, as pessoas dançavam, Júlia estava feliz, mas sentia que algo estava faltando.

Após horas, chegamos a hora do Parabéns.
Júlia não gostava que cantassem [más lembranças, mas isso fica para outro capítulo rs.], mas por insistência quase que uma chantagem de seus avós, ela cedeu.
Seu vestido era da cor azul, mas em compensação, foi ficando corada, devido a vergonha que surgia em seu rosto.
Enquanto cantavam parabéns, Júlia, olhou em volta e viu quantas pessoas tinham no salão, começou a reparar em como a decoração estava linda, em quantas pessoas haviam, e quem era cada uma. Percebeu então que sua professora de Biologia estava lá, sua vizinha; uma senhora muito boa que sempre lhe dava flores, mais especificamente, amor perfeito. Dizem que é a planta das fadas.
Viu também que seu amigo de infância estava lá [chorando, é claro rs]. Viu quantas pessoas estavam lá, e não conseguia conter a emoção.
Quando se virou viu os olhos de sua mãe, lacrimejando, já que a filha estava se tornando uma mulher, e que estava tão linda. Olhou para sua prima que não conseguia conter o sorriso em seu rosto, e viu também sua tia, mãe de Amanda, sempre presente em sua vida.
Quando o Parabéns acabou, o que Júlia estava dando graças a Deus, Paulo, seu amigo a uns 4 anos, pediu que fizesse um discurso.
Ela mal falava em público direito, e Paulo pedia um discurso? O que ele tinha em mente? Que ela gaguejasse?
Júlia ficou mais corada, mas com seus pais e familiares ao lado, ela esperava conseguir.
Então ela começou o discurso, falando baixo, mal sabia o que dizer; começou agradecendo a Deus, familiares e as pessoas por terem vindo em sua festa.
Enquanto ela falava, lá no fundo do salão, onde os olhos não podiam chegar, alguém se levantou. Júlia cerrou os olhos e tentou ver quem era, mas impossível e conforme falava, a pessoa começou a andar pelo salão, em direção onde Júlia estava.
Conforme chegava mais perto, as pessoas do salão começaram a perceber e pararam de prestar atenção no discurso, estava cada vez mais perto.
A uma certa distância, ela reconheceu... nenhum nome foi citado, ela apenas sorriu.
Todos no salão silenciaram-se, porque queriam saber ou ouvir quem era aquele.

Era Mat.

Júlia não acreditava no que via, tinha medo de tocar ou falar e ver que tudo aquilo não passava de um sonho ou uma mera ilusão.
Mat a olhou, sorriu, lhe estendeu a mão e disse: - Parabéns Júlia.
Ela parou. Não havia reação. Apenas ficou um pouco mais corada que o normal.
Sua prima coçou a garganta, tentando ver se Júlia tinha alguma reação.
Ela piscou os olhos e viu, era ele mesmo, em carne e osso.
Seus olhos se enxeram de lágrimas e uma desceu seu rosto, Mat rapidamente e gentilmente, secou sua lágrima e lhe deu um beijo no rosto.
O silêncio no salão era notável.

Foi a primeira vez que os dois se viram.
Ele tímido
Ela confiante
Ela amante
Ele amando.
[...]

sábado, 10 de dezembro de 2011

Fé.



Fé. 
Fé é acreditar em Deus, mesmo nunca tendo visto. 
Fé é acreditar em si mesmo, mesmo quando as condições não são favoráveis. 
Fé é acreditar na amizade, mesmo quando teve decepções ao longo da vida. 
Fé é acreditar nas pessoas, mesmo sabendo que muitas não vão mudar. 
Fé é acreditar no amor, mesmo não o tendo. 
Fé é acreditar que as pessoas são boas, mesmo algumas maltratando os animais. 
Fé é acreditar que as catástrofes pararão, mesmo sabendo que o ser humano não vai parar. 
Fé é sonhar, mesmo quando não se dorme. 
Fé é ver o que Deus fez, mesmo não tendo a assinatura dele embaixo. 
Fé é acreditar que um dia as coisas vão melhorar. 
Fé é tudo, é o mundo, é um complexo. 
Fé é Deus, 
Fé é o Homem.
Fé é tudo aquilo que você quiser. 

quinta-feira, 8 de dezembro de 2011

I need to change.


É estranho como as coisas são.
As pessoas tendo as mesmas atitudes e pelo visto nada muda.
To sentindo vontade de mudar de ares, ver outras coisas.
Pra ver se essa sensação passa, ou se ao menos as coisas mudam.

quarta-feira, 7 de dezembro de 2011

-

Pára de aparecer do nada.
Você aparece e muda tudo.

sábado, 3 de dezembro de 2011

Saudade.

-

Eu como sempre comecei ouvindo uma música para ver se achava alguma inspiração para escrever aqui.

Poderia escrever sobre a amizade, sobre amor, casamento, sobre a faculdade, ou os estudos, ou quem sabe sobre o colégio, poderia escrever sobre baladas, festas, músicas, arte, teatro, dança.
Sobre animais, filmes, sobre qualquer assunto.
Menos sobre saudade. 


Saudade, um sentimento tão grande e que é exprimido numa palavra tão pequena.
Saudade não tem nome, sobrenome, endereço ou CEP.
Ela não determina a distância nem a pessoa.
Ela simplesmente acontece.

Ela não tem prazo de validade, não expira.
Ela persiste em nossas mentes, tão constantes, tão persistentes(...)

E não sai, não vai, não fica, não se estabiliza.

Ela fica, finca, machuca, rasga, penetra, funde, mexe, sem nos deixar impedir ou dizer não.

A saudade não faz ninguém feliz.
É um dos sentimentos que mais nos torna infelizes.