Aqui não é como os contos de fadas que tem começo, meio e fim. Aqui tem dragões, fadas, elfos, unicórnios, espadas, arcos e flechas. Nada aqui é feito sobre regras, eu sou uma Rebelião pedindo, implorando por liberdade.
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sexta-feira, 1 de janeiro de 2016

Me faz um café?

Te olhar é uma mistura de emoções,
é um jardim que floresce aqui dentro,
é amor, é saudade.
É tristeza por não ser meu.

Meu amor por ti é como rio que deságua em mar,
é pequeno, manso,
mas ao desaguar no mar,
ah meu bem,
é imensidão, é fúria, é intenso.

Sou tua, só por ser.
Desde o primeiro olhar eu entendi,
que para mim,
não existe ninguém além de você.
Dentre todos os sorrisos, uns mais bonitos, outros mais singelos,
é o seu que eu quero.
É teu sorriso que quebranta meu coração.
É teu olhar que me derruba,
me deixa mergulhar neles,
me deixa ficar imersa.

Como saber se no teu coração outra mulher já fez morada?
Se ela te fez lar?
Se ela já marcou os lábios em você, feito tatuagem.
Quem dera fosse os meus...

Oh meu bem amado,
que dúvida é essa que percorre meu ser?
Sem saber ao certo que quando me olhas sente o mesmo vulcão aqui dentro que sinto ao te ver?
Sou tão tua que deixei de ser minha.

Chega ser estranho, você sentir que seu coração pertence a outro alguém, sem saber se o coração dele também é seu. É como do alto do penhasco, de olhos fechados, jogar-se e rezar, para que aquele alguém esteja lá, prestes a te segurar.
Vem misturar tua vida com a minha, vem ser meu, me deixa ser tua.
Me deixa fazer o café, vem esquentar o pão, vamos dividir a cadeira, sento no teu colo se for necessário.
Deixa-me beber na tua caneca, deixar minha marca de batom, mas antes, vai buscar um cobertor, está frio, embala a gente, embala o amor.
Vai se arrumar pra trabalhar, veste teu terno amor - você fica tão lindo nele - arruma esse teu cabelo bagunçado, que eu adoro desarrumar. Me dá um beijo na testa e sai.
Chega em casa mais cedo, desastrado começa a fazer o almoço. quando eu chego, a casa quase pega fogo!
Como é bobo você.
Vai amor, deixa que eu faço, enquanto isso arruma a mesa, mas de vez em quando, me dá um beijo, um carinho, faz-me cócegas, quase derrubando tudo do fogão.
Vem almoçar, entre uma garfada e outra, me olha e me deixa vermelha, tente roubar a azeitona do meu prato e claro, você esqueceu o suco de laranja.
Tá na hora de sair, vamos, mas espera, não saio sem batom.
Borra meu batom, me deixa brava ao ponto de ter que passar de novo.
Vamos, tá na hora.
É hora do jantar, chego mais cedo, arrumo tudo pra você, que chega e vê que tá tudo feito, mas você me dá um beijo no pescoço, quase me fazendo derrubar a lasanha, vamos, venha jantar.
Jantamos, sorrimos e nos fartamos.
É noite, é a hora em que nos tornamos amantes.
Você me olha como quem desvenda um mistério, me cativa como um animal selvagem, me faz tua, me faz plena.
Rasga minha alma, entre beijos e carícias me sorri, como sorriu na primeira vez que me viu.

Eu acordo.
Me faz um café?

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